Vitor Quintan
personagem
Publicado; maio 6, 2010 | Autor: vitorquintan | Arquivado em: casa das palavras |2 Comments »
não era dela q queria falar e nem precisava. não havia incômodo qq sobre a capa de beleza determinada por belas roupas. não havia nada a encobrir a não ser a solidão.
diante do travesseiro estamos todos na coxia, caem os textos e maquiagem e figurino, exposição. as personagens se vão logo q o pano fecha, fim do dia.
e ali, sem texto, sem platéia, sem direção desenrolava-se outro enredo, improviso. ninguém defere a própria dor. na franca e frágil percepção de si msm percebia-se só.
exigia-se tanto e tanto de todos q msm a solidão custava a lhe fazer companhia.
preenchia espaços entre os pensamentos com outros q pudessem afastá-la de si msm, cansaço. e esperava o sono, fuga.
nem sempre o dia amanhece bom. as vezes ele so amanhece, incognito, e nos convida a descori-lo, a descortina-lo, a encontrar nos seus meandros um desejo, um sonho, um entre aberto de porta para q coisas se realizem, para q o novo surja, seja o novo de novo seja o velho em outra roupagem. erro fatal e desconsiderar esse convite: o de ser no mundo do jeito q se quer.
não importa quantos nomes vc tem na agenda do seu celular. o q importa é em quantos celulares o seu nome aparece.