Vinicius Arnom Neves Diniz
Martírio de Um Apaixonado
Amor é tudo
paixão flor que se guarda no coração.
Se a tem, guarde a bem a mão
Se perde uma rosa e outra não terá na solidão.
Versos de um apaixonado
Ou então rimas de um débil bem feitor.
Alguém que vive em antro iludo
que por quem gostava perdeu seu vigor.
Idéias seu martírio
Suas esperanças o tempo
Amores versos ou poemas, tudo à filosofia…
seu camarada o relento.
Não são profecias
mas uma ingênua verdade.
Amar, sofrer amar…
É paixão ou crueldade?
Amo
Escrevi,
Sobre os livros que não li
Sobre aquilo que não vi
Aqui ou quiçá bem ali
Exista um coração
Cofre para depositar minha paixão
Aleatório
Talvez provisório
O título, o sonho
O cartaz onde exponho
A atitude, a ação
A verdade e a contradição
Se de fato é paixão
Diga sem condição
Quero a resposta
À carta, a proposta
O descobrir sem idade
A simplista e imensa felicidade
O olhar do mundo
O inesquecível segundo
O beijo, o primeiro beijo
Outrossim, o bocejo
O sono, o desejo
Desejo o calor,
Do seu amor
O amar, o sonhar
O tolerar e o permitir
A alegria do sorrir
O aconchego do abraçar
O beijar…
Beijar a leitura
Do amor sem compostura
Da sua postura
Sem fim a esta altura
Termino novamente
Sem fruto, sem nada a mente
Plantando do amor a semente
O te amo, o amo…
Amo… Muito te amo!
Minha Vida
Vivo agora mais contente
Muito mais que sorridente
Infinitamente
Inspirado pelo que te digo
Não sei viver sem ser contigo.
Consigo ser agora mais feliz
Inspirado pelo que me diz…
Honrada é minha vida,
Com você é mais colorida,
E somente ao seu lado minha querida.
Inspirado em todo meu coração
Levado agora por muito mais emoção
Unidos pelo amor e a constante saudade
Espero muito mais que felicidade…
Será parte da minha vida por toda eternidade!
Aqueles Versos
Meus versos
Minha vida
Meus momentos
Meus sofrimentos.
São apenas meus,
Tão somente meus
São pequenos
Diante dos seus.
Seus encantos
Sua vida
Seus momentos
Seus sofrimentos
São apenas seus,
Tão somente seus
São pequenos
Diante daqueles.
Daqueles versos
Daquela vida
Daqueles momentos
Daqueles sofrimentos.
Tão sem encantos
Apenas sem vida
São pequenos somente
Diante aquela gente sofrida.
Sôfrego
Encarcerado
exalto ímpar coesão
Clamor ao tempo que o extinguiu
Ébrio à contra-razão.
Covil
Ávido dissonante
momento acreditado
Pretérito revogado.
Incertezas
jamais sanará
Denso calvário
póstumo que afrontará.
Obstinação
Pueril bélico
Introspectiva batalha
Epigrafe de sua falha.
Cético enfastiará
Solidão entardecera
Promulgar execrado
Ao zênite chegara.
Antítese cessara
Abranda seu sôfrego
Melancólico
esquadrinhar de aconchego
Crise
A crítica
que consome a alma.
E a especulação
que toma à calma.
O álcool que move,
não movimenta,
não o corpo,
mas a tormenta.
A água
que rega a fonte,
que cala a sede,
que corre o monte.
E a parede
que desmonte
Os tijolos,
O concreto.
O concreto,
Tão sutil
Como o indiscreto.
E o abstrato,
Tão retórico
Quanto o destrato
Que encha o prato.
O prato… O prato… O prato
De quem tem fome
Não ao vicio, esmola.
Ao alimento,
não ao que consome,
mas para fome de quem não come!