Videiro Adolfo
A mente pode ser o pior equívoco de qualquer ser humano faz nos pensar que realmente somos herói antes de sermos eterno...
Já não creio
Não creio no nascer das horas
Pois já o tenho, não creio no eterno
Apagam logo o sol do rosto
Não creio no marchar das ladeiras repletas de sorrisos
Nem nos sonhos que a noite aprendeu a servir-me
Um troféu de beijos longos que os lábios não ergueram o infinito
Nas juras para despertar mas uma esperança
Não creio mas no acomodar do amanha que saneia
Todas magoas no olhar pois vos sós comparsa da mesma noite
Que aprendeu a servir-me todos sonhos com decoras de utopia,
Não me importa mas o fulgor do dia nem a negritude da noite,
Apresem logo a minha extinção
Mas para ti oh meu amor cá vai a minha carta
De lágrimas suturado no rosto de uma esperança
De olhos corados
Pois já não creio na eternidade utópica, nas noites cobertas
De algas brancas de astros sorridentes
Mas creio no vazio que não sento…
Se um dia pensares em levar além a loucura não convida-me, dá-me a loucura para q eu o leve mais além do que você...
A mas coerência em viver esquecendo do que viver recordando, porque toda felicidade pode ser atropelada pela tristeza.
Acreditei que estar aqui pudesse enxugar os meus prantos e manchas, Mais acreditem que não lembro-me do acordo de estar aqui!!! Acreditei que a vida teria um trilho de alegria e enfim. E também acreditei que os grandes amores estariam aquim por baixo das nuvens, e que o amanha teria um outro rosto, pensei que aqui a a mágoa corresse depressa, Acreditei que pudesse conhecer-ti melhor, mas perdoa-me porque o tempo não permita que eu conheça a mim mesmo, acreditei que pudesse crer nos factos e de quê adiate se os factos não acreditam em mim, acreditei que às horas pudesse parar, e limpar às minhas lágrimas infelizmente elas também estão com pressa de chegar ao destino, acreditei que pudesse dizer em que travessa se constrói o fim mas perdoa-me porque nem eu sei por onde ficou perdurado o princípio...