Verônica A.

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Grande furacão
Ela tem um olhar vazio
Um toque sobrio.

Ela tem mais que um vazio na alma
Ela tem obscuridade em seu coração.

Não lhe garanto um coração mas lhe garanto garras e uma parede que ela usa para que se defender.

Não, ela não abaixa a guarda
Pois já foi muito machucada.

Em seu peito um vazio
E seu coração em cima de um trapézio.

Moço, não faça isso
Digo-lhe que esses cacos demoraram para se juntar.

Se ela se fechar?
E se ela quiser parar de lutar?

Essa escuridão...
É como um furacão, um grande furacão

Acaba nele

O que sera que é isso?
Sabe, essa confusão...
Essa dor..
Essa perturbação aqui dentro...

Por que essas vozes não se calam?
Elas estão tão altas quanto meus fones!
Elas me dizem pra colocar tudo pra fora...
Toda dor,
Toda amargura,
Ódio
E depois morrer.

Não seria uma má ideia, mas preciso ficar aqui!
Querendo ou não, se eu morresse eu faria falta,
Mesmo essa dor e ansiedade e todo o resto gritando aqui, eu vou lutar por eles, por ele!

E esse é mais um poema que acaba nele!
A final, é sempre sobre ele.

Sempre sobre como eu te amo e como quero pagar o preço da vida por você.

Essa dor

Tem ideia do que é querer mudar
E se afogar?

Esse mar de sentimentos
São apenas complemento.

Essa dor
E o meu coração sendo mais uma vez manipulador.

Não entendo essa ansiedade,
Não suporto mais essa sobriedade.

Nesse mundo tão louco,
Onde está a perseverança?
Ela se foi e agora não vejo o mínimo de esperança.

Só sinto que estou afogando,
Nessa dor eu estou cavalgando.

Sobre mim
Me vi perdida,
Sem ninguém pra conversar,
Sem ninguém que eu pudesse contar.

Só era eu e meu abismo sem fim,
Essa escuridão, já sei que tudo acabará assim.

É, eu aceitei os fatos,
Já se espalharam os boatos...
Aqueles que dizem dos meus cortes.

Não é mais só nos braços,
são pernas,
Barriga,
Calcanhar,
Na nuca,
Nos punhos,
Mas o principal é no meu coração.

No meu galinho.

O pior pesadelo
E lá estava eu,
perdida,
Vazia,
Sozinha,
Afinal, você se foi.

Lá você estava,
Tão, tão, tão longe,
Tão perdido,
Assim como eu.

Vc estava do outro lado,
Claro, na parte escura de lá,
E eu? Eu estava na parte escura de cá.

Vivi cada segundo,
Segundos que viraram minutos,
Minutos que viraram horas,
Horas que viraram dias,
Dias que viraram semanas,
Semanas que viraram meses,
Meses que viraram anos,
Anos que viraram a eternidade.

Eternidade de dor,
Eternidade de sofrimento
E de vazio por não ter-te por perto!

Acredite,
eu morri,
Minha alma morreu com isso!
Ela toda se foi,
Sabe o que restou?
Só o corpo.
Espirito e alma se foram.
O que restou foi só um ser existente,
Um ser sem alma,
Coração,
Vontade de viver,
Prazer em sorrir,
prazer em nada.
Mais uma vez, um ser vazio!
O que até esse vazio estava por um fio.

Sabe o que foi isso?
O pior pesadelo de todos,
Pesadelo de dias,
Pesadelo que não tinha fim,
Pesadelo que você ia e todos os meus sentimento bons que estavam lá por você, iam embora juntamente contigo!

A diferença?
A diferença é que lá estava você, morto e sangrando,
Havia sangue para todo lado
E eu, como a covarde de sempre,
Só sangrava,
sangrava aos poucos,
Ou seja, de pouquinho em pouquinho que eu  vou morrendo.
De pouco em pouco eu vou deixando de sentir coisas boas pra sentir a maior dor que eu poderia sentir.
Bem, era um pesadelo,
Daqueles de bagunçar o cabelo

Só mais um grito
Ela grita por socorro
Para teu olhar eu corro,
Mas como não tenho,
Aos cortes recorro,
Nessa dor eu morro.

Junto dessa dor,
Sentimento esclarecedor,
Tudo que sente é tristeza
Incerteza.

A morte chegando,
Seu coração não mais palpitando.
Naquela dor, novamente calvagando.

Dores não citadas,
Poesias não pautadas,
Guardo essa dor que a mim foi dada.

Só mais um grito por socorro
Como eu disse, aos cortes recorro,
Nos braços da vida eu escorro.