Vera Raposo
Eu quando chego a janela
Me lembro sempre dela
Ah....aquele olhar
Aquele amor de primavera
Queria tanto estar com ela
Foi apenas uma quimera
Senti uma dor no peito
De um grande amor desfeito
Deu vontade de chorar
Um dia, talvez já refeito
Pensar em em te encontrar.
Conhecemos tanta gente
Nessa vida tão corrida
Mas alguns são diferentes
Quando entram em nossa vida
Tem colega, tem amigo, tem parente
Mas um chega de repente
Nesta data muito querida
Desejo tudo de bom e meu carinho merecer
Parabéns, felicidade, meu abraço pra você!
Um passeio pra recordar
A barca deixa o Rio rumo a Paquetá
Não sei ,se ainda vou encontrar
Aquelas belezas que deixei lá
São muitas lembranças pra recordar
Juntei a família, eu queria mostrar,
Passeios,praias e se deslumbrar
Do romance de Manuel Macedo falar
A Moreninha, onde o amor nasceu lá
Histórias e lendas para contar!
As sereias que aparecem no mar
O Baobá que querem beijar
Tem cheiro de amor no ar
Bicicletas pra pedalar
Inesquecível aquele lugar!
E na volta encontrar..aquele luar!!!!
Dia do Abraço
Hoje é dia do abraço
Pensei em quantos já dei
Aquele que estreita os laços
Muitos também já ganhei
Abraços são sempre bem vindos
Principalmente se vem de amigos
Num gesto de ternura exprimindo
Sejam novos ou antigos
Com afeição e carinho
Um abraço bem apertado
Aquele bem coladinho
Nos deixa mais aproximado
E hoje quero abraçar
Mesmo sendo virtual
Aos amigos desejar
Um abraço fraternal
As cores do Amor
Começando pela vermelha
Aquela que desperta paixão
Acende, provoca centelha
A cor do coração
O que dizer da amarela
Ela acalma o coração
Muitos não gostam dela
No amor é sinal de atenção
A verde é sempre esperança
Pra conquistar corações
Quem espera sempre alcança
As suas aspirações
A azul,traz consigo serenidade
Inspira e é a mais querida
Traz tambem tranquilidade
É a minha preferida
A branca é com certeza
A luz pra nossa paz
Ela tem toda pureza
Muito bem ela nos faz
Misture bem algumas cores
Azul,branca,verde e amarela
Todas falarão de amores
Numa perfeita aquarela
Lembrando daquela Vila
Onde, na infância, eu morava
Era uma vida tranquila
Todas as dores curava
Brincava de pique e amarelinha
Esconde-esconde e colado
Coitada da vizinha
Que morava na casa ao lado
Tocava a campainha, pra ela uma tortura
Corria pra me esconder
Daquela travessura
Não sei o que dizer
Era ingênua e pura
Na escola havia respeito
No pátio, em forma, a bandeira hastear
Em sentido, com a mão no peito
O hino nacionalcantar
Depois a gente cresce
Parece que esqueceu
Mas a gente nunca esquece
Tudo de bom que aprendeu
E hoje, lembrando do passado
Dos amigos que ganhei
Amigos lado a lado
Alguns eu conservei.