Vanessa Sobrinho

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Força, sei o que está passando: medo do novo, medo de avançar! Mesmo sendo tudo o que mais quer... Vc chegou a um nível de estabilidade em que tem medo de arriscar cagar tudo o que já conseguiu conquistar com superações diárias. Vc não luta só por vc, na vdd, nem luta por vc... Vc luta pq sabe que é o "porto seguro" de alguém e sente a intensidade das pancadas, das ondas nas estacas que sustentam "o deck", elas ficam submersas, mas, estão ali... Sofrem baques e ninguém vê!
Te entendo perfeitamente e te digo: guenta o tranco! Uma hora a maré acalma e as pancadas já serão mais amenas.

Força!

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MÃOS DADAS

Já reparou que para se andar de mãos dadas com alguém, tem que haver um movimento mútuo?

Não dá pra caminhar por muito tempo com alguém que afrouxa a "pegada"... que deixa de fazer o movimento de força e tração para apertar o elo... Definitivamente, NÃO DÁ!
Você vai tentar segurar mais forte, vai balançar um pouquinho pra ver se o outro se liga e segura de novo, mas, em determinado momento vai soltar... O elo vai se desfazer...

Quais esforços temos feito para manter as mãos dadas com quem gostamos?

Será que nós já acostumamos a ter alguém que faça todo o trabalho de segurar?

Será que estamos puxando a mão pra ir para uma direção oposta a do outro?

Precisamos olhar na mesma direção se quisermos caminhar de MÃOS DADAS, caso contrário, é melhor caminhar sozinho.

⁠Se não conseguimos ter a visão *plena* do que acontece ao nosso redor, como nos julgamos capazes de entender o que acontece na vida alheia?
Precisamos sair de nossas bolhas cheias de egocentrismo e olhar para o que nos rodeia com mais empatia, ou seja, nos colocando sempre no lugar do outro, porque certamente, somos "o outro" fora da bolha de alguém!
Não somos os únicos a passar por crises, dificuldades e tudo mais.
Temos que ser mais maleáveis, precisamos ser mais simpáticos com quem nos ama, com quem sempre tenta nos ajudar a enfrentar crises, tanto materiais quanto existenciais...
Se o nosso dia não foi tão bom, não devemos descontar em outra pessoa, porque pode ser que o dia dela também não tenha sido um dos melhores e quem sabe, ela esteja fazendo um esforço enorme para alegrar o seu momento, mesmo não estando tão plena... Isso é ser empático!
No início te convidei a sair da sua bolha e olhar com carinho ao seu redor... Espero que quando decidir fazê-lo, ainda restem pessoas para você se relacionar.

⁠SOBRE DESPEDIDAS

Já passei por muitas em minha vida. Já fiquei e vi partir... Já parti e vi ficar... Não é fácil, dói demais. E se paramos para analisar a palavra "partir" percebemos que essa dor faz um enorme sentido. O que se parte, divide... quebra... separa... não há como não doer!
Mas, sabe o que aprendi com todas essas despedidas? Vou te contar:
✓Aprendi a formar elos que me ligam, mas não, correntes que me prendam! Não posso arrastar ninguém comigo, porque os meus motivos para ir são pessoais, se trago alguém comigo corro o risco de ver esse alguém se desestabilizar e perder o equilíbrio... Não posso ir pendurada em ninguém que decide partir, pois posso ser eu quem não suportará romper com a minha estabilidade.
✓Aprendi a valorizar ainda mais o meu lugar, minha individualidade, tanto ficando, quanto indo...
✓Aprendi que relacionamentos não se resumem a um local no mapa, mas, a um lugar no coração... Pois quando a solidão tentar chegar, vai encontrar o território ocupado!
Com isso, quero te dar um conselho: Aprenda a deixar ir... Aprenda a ficar... Aprenda a ir... Aprenda a deixar ficar! Partidas, quando bem ligadas, se tornam expansão!
Van Sobrinho

Inserida por VanSobrinho

⁠SOBRE VIDA:
Olhando para fora, percebo vidas... Vidas que andam, vidas que correm, vidas que param, vidas que avançam.
Olhando para dentro, percebo vida, uma apenas. E o que essa vida faz? O que essa vida quer? O que essa vida já fez?
Noto que a comparação torna a vida uma competição exagerada, em que o maior adversário é o meu eu.
Entendo que se encontro as respostas para os meus questionamentos, trilho um caminho reto para chegada e deixo para trás toda dúvida e medo.
Então, quando falo sobre vida estou gritando:
SOBREVIVA!

Inserida por VanSobrinho