Vander Luis Devidé
Quanto mais escura a noite,
mais gratidão sinto pelas estrelas, que gentilmente rompem o veludo negro compartilhando sua tênue luz, convidando-nos ao encontro da quietude interior capaz de refletir o brilho de cada uma delas, na tentativa e iluminar minha alma".
Em minha modesta opinião, a melhor definição de sucesso pessoal consiste em ser admirado dentro de sua própria casa, pelo nosso esforço consciente e constante na construção diária de um lar feliz.
Afinal, a construção de uma existência feliz ou infeliz está associada ao conjunto de crenças internas que influenciam nossa visão de mundo, nos mobilizando ou imobilizando.
Muitas pessoas não mudam porque não identificam a própria necessidade de mudança, ou até mesmo porque não conseguem enxergar dentro de si os recursos necessários para se transformarem.
Somente reconhecendo e aceitando cada uma de minhas fragilidades humanas é que serei capaz de olhar para o outro com mais serenidade e equilíbrio, sem medo de me ver pelos olhos do outro, que deixa de ser uma ameaça.
Entre a ação e a reação, existe um espaço maravilhosamente infinito onde reside minha inalienável liberdade de escolha sobre qual resposta oferecer a cada evento.
Como tudo na vida é uma questão de escolha, então eu escolho conviver em paz comigo mesmo e com todas as pessoas que, por alguma razão, cruzarem meu caminho. Eu escolho ser livre e feliz.
Sem metas não nos movimentamos e nem manifestamos toda a potencialidade existente em nosso interior.
Podem existir momentos em que nos sentimos imobilizados diante de um determinado problema, sem nos darmos conta das inúmeras vezes pelas quais passamos por dificuldades parecidas, ou até mesmo piores, e vencemos.
Em meu íntimo existe a convicção de que um perdão plenamente amadurecido contrasta fortemente com o perdão ingênuo, obrigatório ou politicamente correto.
Somos rodeados por uma infinidade de interpretações impostas, vindas de tempos imemoriais, que de maneira ambígua nos impulsionam a não perdoar nunca ou a experenciar um perdão precoce: o pseudoperdão.
Escrever é muitas vezes a arte de sentar-se debaixo da desregulada torneira da inspiração, que num dia goteja meia dúzia de palavras, mas em outros provoca um dilúvio incontrolável de sentenças tão harmoniosas, que compensam a goteira do dia seguinte.
Não perdoe! Se não souber o que é perdão equivale à mesma advertência de Não entre na água! Se não souber nadar. Mas você pode a qualquer tempo, desde que seriamente se comprometa com tal propósito, aprender a nadar, assim como podemos, a qualquer tempo, aprendermos a perdoar!
Existem sim, momentos em que o perdão é difícil, porém jamais impossível. O perdão não é uma utopia. A maneira de perdoar que nos tem sido ensinada, por vezes constitui-se em verdadeira utopia.
Do mesmo modo que encontrou ‘forças para odiar’, também existe ‘força para perdoar’. Reconheça que está ‘cansado’ de carregar inutilmente grandes ou pequenos ódios ou mágoas.
Os caminhos sempre se abrem, não num passe de mágica, mas quando estamos de coração limpo, aprendemos a bater na porta certa!
Para um navio, não existe paisagem mais esplêndida do que o oceano à sua frente, esperando para ser navegado. Mas o navio só poderá partir se levantar âncoras...
Não é raro o número de pais que sonham com o futuro do filho, sem se importar se esse é também o sonho do filho.
Se o motivo da desarmonia é claro, a solução também o é: diplomacia. Essa qualidade resolve as situações mais delicadas. Com diplomacia, somos capazes de estabelecer limites, sem machucar ninguém. Aposte nesta postura!