Um eu cansado.
Nem tudo que é certo é certo.
Na minha adolescência queria ter um romance igual ao de Ulisses, um bravo guerreiro que vai para guerra de troia e sobrevive, que enfrenta diversos perigos e monstros mitológicos, maldições de Deuses e cai em uma ilha paradisíaca com ninfas sedutoras e com diversos prazeres e mesmo assim negar tudo por sua amada Helena, é meus caros o mundo não funciona bem assim nem sempre voltamos para a "pessoa amada" por amor as vezes por obrigação e neste exato momento que percebemos que vendemos nossa alma ao diabo, deixamos de ser livre de ter desejos, vontades e atitudes, uma grande parte nossa morre, não deveríamos educar nosso filhos a fazer o que é certo e sim o que eles amam, o personagem nessa minha reflexão ele voltou para sua "amada" mas não por amor e sim pq os ventos da familiares o obrigou, que péssima conduta transformaram ele em um infeliz e esse casal a partir deste exato momento nunca vão ser felizes, não podemos obrigar que a vida se torne simples, talvez a dor da separação fosse mais confortável do que a dor da convivência odiosa podemos assim dizer. Laços de carne não obriga ninguém a se manter juntos, não pode-se obrigar um garoto gay se tornar etéreo pq seu pai aprendeu que isso é o certo, a vida é tão curta que deforma alguma podemos apequená-la, e se não amo mais não tenho direito de ser feliz mais pelo simples fato que teve um laço de carne entre dos ser humanos onde em um momento existiu amor, forte, indestrutível e com tanta força que parecia até eterno, não acredito mais que os valores tradicionais tenha tanta sabedoria, vejo algo primitivo casais infelizes e mentalmente cansados. O nosso personagem queria viver, saber que tem o poder de ser quase eterno, sentir a vida pulsando e se alegrando, ver um por do sol com talvez uma pessoa que realmente lhe amasse e não amasse o que certo, será que ele seria doutor ou engenheiro, será que ele chegaria na casa dele e iria abrir o sorriso e perceber que está, com esse valores acredito que não vai ter a oportunidade de apenas sentar na praia e sentir o prazer do por do sol, como disse no inicio da reflexão quando nos submetemos a fazer o "certo" talvez vendemos nossa alma ao diabo e não percebemos, nem tudo que é certo é certo.