traveler
Nas sombras da tristeza, meu coração pesa,
A depressão, silenciosa, na alma trespassa.
No teatro da vida, palcos despedaçados,
A ex-mulher partiu, deixando sonhos perdidos.
Caminhos desfeitos, versos entrelaçados,
O amor que foi, em lágrimas afogado.
Lembranças como pássaros em voo,
No céu da memória, traços do adeus.
A dança da saudade, passos lentos,
Na coreografia da dor, sombras em movimento.
No oceano do passado, ondas a quebrar,
Em cada lembrança, uma lágrima a rolar.
Busco refúgio na penumbra da noite,
Entre estrelas, busco algum açoite.
Labirinto de sentimentos, teia de emoções,
Onde a ex-mulher permanece em canções.
Pôr do sol, horizonte a desvendar,
Esperança tímida, a se revelar.
Luta persistente contra a maré,
Na poesia da vida, busco renascer.
Entre sombras e luzes a bailar,
A jornada da alma, persistir, amar.
Cicatrizes que contam histórias,
Versos que encerram antigas glórias.
Na trama da existência, o ser se enreda,
Entre luz e sombras, a jornada se creda.
A filosofia, guia do pensamento sutil,
Desvenda mistérios, no cosmos a persistir.
A mente, um oceano de indagações profundas,
Navega entre dúvidas, por sendas fecundas.
A busca pelo sentido, um eterno caminhar,
Na tessitura da razão, a verdade a desvendar.
Tempo, efêmera quimera a nos guiar,
Nas pegadas do ontem, o hoje a se esculpir.
No palco da vida, a incerteza como ator,
Cada instante, um paradoxo, um esplendor.
O ser, um eterno aprendiz do ser e do não ser,
Entre a realidade e o sonho, a compreender.
A filosofia, bússola na vastidão do pensamento,
Desenha mapas de conceitos no firmamento.
Em cada interrogação, uma busca incessante,
A filosofia, dança entre o finito e o distante.
Na contemplação do ser, no mistério do existir,
A mente se desenha, a filosofia a tecer e a persistir.