Thomas Hobbes
Thomas Hobbes nasceu em Westport, Inglaterra, no dia 5 de abril de 1588. Filho de um vigário teve sua tutela confiada a um tio. Estudou os clássicos e com 14 anos, traduziu Medéia, de Eurípides, para versos latinos. Com 15 anos foi para a Universidade de Oxford, onde aprendeu escolástica e filosofia, principalmente a do grego Aristóteles.
Thomas Hobbes foi tutor de Lorde Hardwick (depois segundo conde de Devonshire), e com ele fez longa viagem, tinha apenas 20 anos. Nessa época estudou as obras de Galileu e Kepler. Depois da morte do conde, Thomas Hobbes permanece em Paris. Em viagem à Itália, visitou Galileu, que teve influência decisiva em sua formação.
Em 1637, voltou à Inglaterra e sustentou suas ideias. Em 1628, quando o Parlamento Inglês formulou a Petição dos Direitos, Hobbes havia publicado uma tradução de Tucídides, em que apontava os males da democracia e pregava a monarquia absoluta. Quando o Arcebispo Laud e o Conde de Strafford foram levados à torre acusados de conspiração, Hobbes retirou-se para a França.
Em 1642 lança “De Cive” e amplia seu trabalho sobre política, em 1951, com “Leviatã”, um tratado político em que declara que o Estado é o Grande Leviatã (no livro de Jó, na Bíblia, é o monstro que governa o caos primitivo), o deus imortal que se sobrepões ao indivíduo e o absorve, embora tenha sido criado para servi-lo. Esse princípio desgostou a Igreja Católica e o governo francês, o quelhe valeu algumas perseguições, mas também muitos discípulos. Foi obrigado a deixar o país. Voltou a Londres e se tornou submisso ao ministro inglês Cromwell.
As obras de Thomas Hobbes abrangiam, além de política, conceitos de psicologia, física e matemática, entre elas, “De Corpore” (1655) e “De Homine” (1658). Thomas Hobbes faleceu em Derbyshire, na Inglaterra, no dia 4 de dezembro de 1679.