Thiago Zschornack
Não existem pessoas mais ou menos inteligentes, mas sim conhecimentos ainda não acessados e habilidades não desenvolvidas, o que difere as pessoas umas das outras é a vontade de buscar o que lhes falta.
Não existem ideias boas ou ruins, as ideias são mais ou menos adequadas às necessidades de alguém em algum momento.
Algumas pessoas se apoiarão em teus ombros para te guiarem para mais longe. Outras, todavia, se apoiarão unicamente para guardarem para si a visão obtida. E, não raramente, encontrarás também aquelas que apenas tamparão teus olhos para impedir o teu êxito.
Mas, independentemente da intenção de cada uma, ninguém jamais poderá mudar a vista que se encontra à tua frente. Por isso, nunca deixes de oferecer teus ombros. Na escalada da vida, não precisarás apenas de base para subir, mas, principalmente, de apoio para te confortares e aconselhares nas tuas quedas.
Quem não constrói bases sólidas nessa escalada, costuma sofrer os maiores e piores tombos.
Tudo em nossas vidas caminha para a desordem, assim como um jardim que deixa de receber os cuidados, logo, o nosso sucesso depende única e exclusivamente do quão bem lidamos com as coisas que impactam naquilo que queremos cultivar.
Aos 20 anos eu tinha certeza de que poderia mudar o mundo.
Aos 30 anos eu percebi que o mundo é bastante amplo e complexo e que algumas mudanças são difíceis.
Aos 40 anos eu descobri que a primeira e mais importante mudança começa dentro de nós.
Aos 50 anos eu percebi que as grandes mudanças podem estar nas pequenas coisas e nos pequenos gestos.
Aos 60 anos eu compreendi que não existe apenas um mundo, mas sim vários mundos, percebidos por várias pessoas, de várias formas.
E assim, no auge da minha senioridade, eu percebi que aos 20 anos eu estava certo. É possível sim mudar o mundo, o mundo de alguém.