Thiago R. de Carvalho
A Francesa
Ich werde darüber sprechen beginnen.
Não sei se devo escrever pra alguém, ou talvez ninguem.
Devo começar a falar, mas, porém, o que falar?
Je vais commencer à parler de vous.
Com um sorriso que encanta, personalidade que espanta
Lábios que falam de amor, falam do senhor, fazem louvor…
O que fez que me chamas-te tanta atenção?
Será um estalido? Talvez seu jeito de olhar com o coração...
Ou não, talvez não... Talvez seja uma doce ilusão.
Não acredito, que mais uma vez meus pensamentos me pregaram uma peça
Talvez seja mais uma, mas como? Mesmo sendo isso não quero que desapareça.
Rimar, rimar, rimar, mimar, ninar, mimar, falar, pensar.
Sim porque não pensar? Pensar não machuca,
Nem ninar, ninar também não, ops, será que devo usar coração?
Para rimar ou entender? Talvez não deva me prender... Mas, o que fazer?
Essa Francesa, que tanto me chamas-te atenção,
Que retirou parte de mim da escuridão, não?
Sim, me fez até pegar um violão e cantar uma canção.
Rimas, rimas. Devo continuar a rimar? A pensar?
Será que devo continuar? A escrever, a perceber e ver
Que cada vez mais, fico mais próximo...
Já devo acabar Francesa? Por que não?
Pra terminar com a rima, e com a canção,
Que tal uma oração? Que assim seja.
Amém.
Porque melhor do que fazer carinho em alguem, é acariciar a alma dela com palavras docês e verdadeiras...
"Algumas coisas podem não ter uma aplicação prática aparente, mas certamente
servem para expandir seus horizontes".
"Puberdade
Eis que ela caiu. Já não poderia ficar agarrada naquele local. Seu futuro corria em direção ao seu passado e vice e versa, trazendo lembranças daquilo que gostaria de ser ou era. Foi cortada pelo futuro e voltar era inexequível, impiedosa puberdade. Cair no chão ou cair do chão? A manga ou a Rosa?
Nostalgia
As luzes já não eram iguais às de outrem. Mesmo abrindo sobejamente seus olhos, estes já não brilhavam tanto. Sua luz estava à sombra dos seus medos. Seus medos já eram meus. A nostalgia também me batia à porta, dos tempos em que as sombras não assombravam tanto assim.
Discurso do meu aniversário de 80 anos
Queridos, durante a vida pude sentir muitas sensações. Pude me fazer muitas perguntas, das quais ainda hoje não descobri a resposta certa. Mas qual a resposta certa?
As vezes queremos conhecer e viajar para todos os lugares do mundo, e não viajamos para dentro para conhecer o NOSSO MUNDO. Lembro que ouvia meus pais dizerem que um dia eu sentiria falta daquelas cobranças, daquelas falas, da presença. Ame seus pais pois quando essas vozes se calarem, você sentirá muita falta de tudo isso.
Passei todo esse tempo mudando o mundo das pessoas a minha volta, dos quais hoje os tenho como amigos. Ame seus amigos pois eles serão a sua família. Cuide da sua família que você construiu... seus filhos, sua mulher, essa linda companheira de viagem que você escolheu para a viagem chamada VIDA. Honre e cuide da sua família, uma parte importante do seu legado.
Construa um mundo que você se orgulhe de viver, pois é você que escolhe como vai ser seu futuro. Sim, você pode escolher seu futuro. Não será fácil. Será muito difícil. Por isso você apresentará a todos esses problemas uma forma de ressignifica-los e transforma-los em uma vida melhor.
Viva intensamente, aproveite e reconheça suas habilidades, agradeça pelo seu potencial.
VIVA, VIVA, VIVA como se amanhã você fosse fazer seus 80 anos.
Se ame agora como eu te amo no futuro.
Com carinho.
Eu
"Completude de Dois
Você sabe o que é quando o coração quer pular pela boca mesmo estando no peito. Subsequentemente os pensamentos voam longínquos, por lugares outrora inexplorados. Os olhos se tocam como a luz do luzeiro que guia o batel até o cais seguro. Suas almas dançam como átomos formando um único universo. Pulseiras que entrelaçam como um laço de um abraço. Antes eram dois torsos, agora apenas um em um ritmo harmônico de carinho e completude."