Thiago Pereira Candido
Desbravando os recantos do meu íntimo, onde ecoam ecos de despedidas, encontro a valentia necessária para erguer, com mãos resilientes, as paredes de uma existência que não se define pelas sombras do término, mas pela luminosidade dos começos que se desenham à frente.
No intrincado caleidoscópio do coração, rearranjo os fragmentos de um eu anterior, entrelaçando as cores da vivência passada com os matizes vibrantes de uma jornada futura, onde a aprendizagem se torna a bússola que guia minhas escolhas em direção a um amor mais maduro e genuíno.
Encerramos nossa história, mas no vazio das despedidas, encontro a coragem de resetar meu coração, preparando-me para desbravar novas trilhas afetivas, onde a paixão floresce em terrenos antes não explorados.
No crepúsculo do nosso relacionamento, encaro a necessidade de resetar meu destino emocional, criando uma paleta de sentimentos renovados que pinta o quadro vibrante de um novo amor a ser descoberto.
Despedimo-nos, mas em cada adeus, sinto a pulsante energia de resetar as expectativas, construindo alicerces emocionais sólidos para um futuro onde o coração encontre um novo compasso amoroso.
O fim de uma era não é o ponto final, mas o início de um capítulo resetado, onde as experiências passadas se transformam em degraus que me impulsionam em direção a um horizonte onde um novo amor aguarda para desabrochar.
Ao encerrar essa história, percebo que o verdadeiro poder está no ato de resetar as emoções, deixando para trás as sombras do passado e abrindo espaço para um amanhã onde a luz de um novo amor resplandece.
No desfecho do que um dia foi, reseto as expectativas, transformando a melodia das despedidas em uma sinfonia de oportunidades, onde um novo amor aguarda para preencher os compassos vazios.
Em cada adeus, percebo a chance de resetar não apenas o status, mas o pulsar do meu próprio coração, lançando-me na busca de um novo amor que, como uma página em branco, aguarda para ser escrita com tintas vibrantes de paixão e renovação.
Poema do Recomeço
No ocaso do nosso entrelaçar,
Despontam sombras no horizonte do amar.
Desvelamos adeuses, tecendo a despedida,
Mas nas cinzas do ontem, pulsa nova vida.
No crepúsculo das promessas não ditas,
Desprendo-me de mágoas, antigas feridas.
Palimpsesto da alma, recolho fragmentos,
Esculpo a esperança em novos ventos.
Desatamos os nós, soltamos amarras,
Palavras raras, como pérolas, semeiam as parcas.
Na penumbra do fim, busco o inédito,
Quero o novo, o inexplorado, o mágico.
Em cada lágrima, um cristal dissolvido,
Resetando a trama, que foi tecida.
Esquinas do coração agora redefinidas,
Entre-laces novos, promessas coloridas.
Nas veredas do reencontro, raro e sutil,
Encontro-me, reinvento-me, em busca do febril.
Na alcova do futuro, danço a dança da aurora,
Embalado pela melodia de uma paixão que aflora.
Soneto da Redenção
No derradeiro ato do nosso drama,
Dissolvem-se os laços, a dor se acama.
Palavras singulares, raras no intento,
Decifram o fim, o triste desprendimento.
Desfeito o enlace, risos desbotados,
Recomeço ansioso, corações alados.
Vagam pelo espaço, sem fardos antigos,Palavras raras, como raios abrigos.
Entre lágrimas, versos raros traço,
Escrevo no peito, sem medo do cansaço.
Relevo o passado, cinzas derramadas.
No palco da vida, uma nova cena,
Com palavras pouco usadas, serena,
A esperança brota, renasce renovada.
À medida que nos despedimos, não fechamos portas, mas abrimos janelas para novas paisagens emocionais, prontas para serem exploradas.
Em cada desfecho, há uma oportunidade sutil de recriar o enredo da vida, moldando a narrativa conforme a visão que escolhemos abraçar.
É que eu te amo demais; e tudo que eu faço, me lembra você; enquanto você me dizia, que ia ser pra sempre nós; o mundo acabava em promessas.
E ainda estamos sós.
No escuro da vingança, onde a mágoa se alimenta e o desejo de retaliação pulsa, ergo a bandeira do "olho por olho, dente por dente". Cada afronta, cada lágrima, é um combustível para a fúria que arde em meu peito. Não recuarei, navegarei nas correntes turbulentas da justiça que exijo.
"Cada obstáculo é um degrau a mais na minha trajetória, e eu sigo de cabeça em pé, determinado a alcançar meus objetivos."
Que esse novo amor seja repleto de respeito, compreensão e alegrias, marcando uma nova e bela etapa em nossa jornada.
Ao surgirmos neste mundo, não trazemos nada, e ao nos despedirmos, levamos o vazio. No lapso entre o nascer e o partir, buscamos fervorosamente por algo que não trouxemos e que, no desfecho, não nos acompanhará.