Thiago Lima Medeiros
Vem comigo ver o Sol se por,
Vem comigo para Lua Brilhar
Vem comigo ver o Mar,
Vem comigo pra eu te amar.
Déjà Vu
Já te vi, já te conheço
Não gostei
Quero que você suma da minha frente
Tenho ódio
Quando você está por perto
Minha vontade é de chorar
Por sua culpa já tentei me matar
Você não me merece
Já te vi, já te conheço
Você leva o nome de Solidão
Contra você, já arrumei um guardião
E o nome desse guardião...
Família.
Infância... Eh! Saudade.
Saudade você adquire
De alguém que você admira
Saudade só te da dor
Se você amou
Você só sente saudade
Até a eternidade
Se de alguém você tem saudade
Pode crer que é amizade
Esses versos poucos rimados
É para nós,
Que já estivemos lado-a-lado
Agora estamos desanimados
Por estarmos separados
Só nos resta saudade
De toda a felicidade
E também esperança
Que um dia, voltamos a ser criança.
Soneto do Confronto
Estava travado mais um confronto
Desta vez quem irá ganhar
Quem fica assistindo mais parece um tonto
Mas sempre não há motivos a festejar.
Um sempre pensa no amor
Mas sempre sem pensar
Outro sempre pensa na dor
Mas sentimento não há.
Este confronto sempre existirá
O coração cego por amor
E o cérebro com a razão questionará.
Feliz é aquele onde o confronto não há
O coração sem dor
O cérebro com amor.
Não quero ser a vodka
Não sou seu remédio
Só quero ser seu futuro
Não o pretérito.
Não sou a vodka.
Não me tome como tal,
Não a farei esquecer
Não o apagarei
O que lhe oferecerei
É que apenas no seu futuro estarei
Um futuro em que você fará o que desejar
Um futuro que sonhar
Como já disse não sou vodka
Não me use pra esquecer,
Pois o que me lembro da vodka
É o que não quis fazer ontem
E essa tremenda dor de cabeça.
Que ainda hoje me resta.
Todo início de vida começa com uma partida.
A partida da barriga de nossa mãe para a Terra, a partida da Terra para o Céu.
O amor as vezes não é compreendido, mas a vida não foi ainda compreendida. Então pare de tentar entender tudo e viva mais o seu momento.
Um dia iremos entender o que aconteceu conosco. Já passamos várias coisas em nossa vida, muitas das vezes sem saber o que fazer, apenas fazemos. Cada tropeço, cada susto, cada “e agora?”. Mas já foi, pense o que vamos fazer com as experiências.
Um dia na nossa vida tropeçaremos, isso é inevitável, mas sempre tropeçamos no caminho certo, pois o caminho certo não é fácil, isso todo mundo já sabe, pois só assim para dar valor ao que iremos ganhar. Muitas das vezes pensamos em desistir, pensamos estar errado. Mas o ou errado e o certo pra você, alguém lhe falo se é certo ou errado? Ninguém sabe o que é o certo ou errado pra ti, o melhor para te dizer isso é você mesmo, você saberá o que te faz feliz, é você que saberá como te fazer feliz, e quem lhe fará feliz.
Nossa vida é vivida uma vez somente, se você não for feliz no que faz agora, será feliz quando? A vida passa muito rápido, a felicidade muitas das vezes demora, então quanto antes começar construir a felicidade irá aproveita-la mais
Estava sem inspiração
A cabeça a pensar
A caneta na mão
E no papel sem rascunhar
Não é pra ser assim
Tenho que algo escrever
Algo vem e me diz
Que minha inspiração há de aparecer
Como uma miragem
Surge ela, linda donzela .
Então há de ser ela
Foi assim que surgiu
Esse lindo soneto
Inspirado nela
Coração não sabe rimar.
Que para poesia precisa rimar
Rima rica, e um bom vocabulário
Rimas do coração, para poder declamar,
Mas como explicar isso ao coração?
Se ele só sabe amar
Não liga pro vocabulário
E nem se liga em rimar
Então não vou mais rimar
Somente deixar ele se expressar
Porque a única coisa que ele sabe,
É somente te amar
Olha lá, rimo!
Vozes
Há uma voz que me diz o que fazer
Há uma voz que me leva até você.
É estranho é cabuloso
Mas não sou o único que ouço
Você já se queixou de também escutar
A voz que insistimos tanto em ignorar
Numa noite escura eu a escutei
Chamando pelo meu nome e não era ninguém.
Na mesma explicação,
(só que no portão)
Você diz ter escutado
Assim que sai
Eu ter lhe chamado.
Parece loucura, mas deve ser mesmo
Ficamos numa sensação estranha de conforto e medo.
Será que devo escutar?
Ou será que devo ainda ignorar?
Se é isso ou aquilo sei lá.
Mas a voz
A voz torna a chamar.
Capitalismo.
Somos todos putos
Prostitutos
Nosso corpo é um produto
Todo em promoção
Trocamos nossa vida
por dinheiro
Nosso tempo para eles
Representa um cifrão
A vida é condenada
Com a carteira assinada
Mais parece uma mordaça
com o nome de patrão
Não aguento porcaria
acha que me compraria
com seu circo e pão?
Eu sou fulano
Sou ciclano sou Beltrano
Posso ser Mané da Silva
Mas não sou burro não
Meu suor é mais sagrado
Que o seu importado
Com licença meu amigo
Aqui não fico mais não.
A espera
Ela sentada a espera dele
No portão da sua casa a espera dele.
Tentando entender a cabeça dele
As horas passando e nada dele.
Ele bebia a pensar nela
Sentado num bar a pensar nela
Pensava em ir, se encontrar com ela
Mas não se levantava, e chorava por ela.
Conflitos de amor, na cabeça dele
O medo ocupava a cabeça dela
Síndrome de amor corria por ele
A lágrima de amor corria por ela
O silêncio retornou ao coração dela
A insanidade tomou o corpo dele
O gelo retornou ao coração dela
Amargo foi o fim dele
Pra ela o amor quente esfriou
E em seu edredom sozinha se esquentou.
Pra ele o amor que pensava ser gelo
Quanto o esquentou, como uma cerveja fria, desavisado apenas tomou.