Thiago Biscarde da Silva nunes

Encontrados 4 pensamentos de Thiago Biscarde da Silva nunes

⁠Quimeras

Dos sonhos que tu sonha, para mim são quimeras.

Vejo e reluto, pois, nosso amor nada mais é que uma quimera.

Dos amores secretamente guardados
Dos beijos não dados
Dos carinhos e todos os afagos, tornou-se quimera.

Amo te, e, em nosso secreto nos amamos

Amor em nossa maneira boba de amar, de ser, sentir e gostar
em que um sorriso é o sol após um dia de chuva, e chuva após um dia de sol.

Brincamos de adulto, mas nos amamos em inocência, incoerência?… isso não, não são quimeras.

O Amor em nossas almas é um muro colorido. Muro, ele que nos separa de nossos sonhos
Sonhos vãs quimeras.

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⁠Era uma vez

Era… foi um sonho!
Uma vez sonhei que te beijava
Vez que outra, no sonho, te abraçava

Era uma vez… sorrisos
Uma vez mais… sonhos!
Vez?

Era uma vez
Uma noite
Um sonho

Era uma vez.

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⁠ Mais um oceano


Um enorme frenesi tomou meus pensamentos
No mar, fui fisgado pelos sentimentos
Cercado pelas águas, meu coração cegou -se, e meus olhos fecharam-se.

Com o vai das correntes da alma, meu espírito abateu se
Meus pés tentando achar algo sólido, em nada pisou.

Num mergulho abissal, fui vendo criaturas que, na escuridão, no mais profundo da alma, elas se alimentavam de sentimentos mortos.

A vida e seu vai e vem, alma lá, alma ca como ondas à beira mar, vento lá, vento cá.

Uma gota de chuva sendo o sentimento, morre de medo pelo seu pequeno tamanho ante ao gigante mar, Largo e profundo, intrépido e voraz.

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És um grande teatro


Sentei-me nas fileiras finais, para assim, poder enxergar-te ao todo.

1°ato

Cortina fechada
Do palco, apenas via sombras e silêncio que se moviam em passos lentos de bailarina.

Ardentemente esperava por cada ato…
Entre trocas de personagens, imaginava como seria a surpresa de vê-la, despida de toda sombra que cobriam meus olhos e ouvidos.

2°ato

Limpei as lentes de meu binóculo esperando te ver mais perto
De passo em passo, nas sombras que eu via através da cortina, você flutuava lépida e fagueira.

3° e último ato

Levantei-me e fui ao seu encontro
Nervoso e sem saber ao certo a quem pertencia aquela sombra vista antes.

Quanto mais perto eu chegava, menor ficava a sombra.

Ao pé do palco, tentei olhar por baixo da vistosa cortina que me encobria a visão.
O maior dos mistérios, ali, na minha frente, mas atrás do véu.
Pude sentir o cheiro da misteriosa mulher, que a sombra desenhava para mim suas curvas.

terminou!!!

Quando abriu-se as cortinas, descobri o além.
Tal como no teatro, encenamos beijos e abraços, atuamos como se fosse nosso último bis.

Das sombras, agora tudo ficou real.
Da distância, agora passeio em seus lábios
Da cortina, fica apenas a lembrança de algo que um dia escondeu você de mim.

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