Theodor Adorno
Theodor Adorno nasceu em Frankfurt, Alemanha, no dia 11 de setembro de 1903. Filho de um comerciante de vinhos, de origem judaica, e de uma cantora lírica que lhe estimulou o gosto pela música. Em 1924, formou-se em Filosofia pela Universidade de Frankfurt. Em 1925, estudou composição musical e piano na Áustria. De volta à Alemanha, dedicou-se ao Instituto para Pesquisas Sociais, núcleo associado à Universidade de Frankfurt, que congregava sociólogos, psicólogos e filósofos.
Em 1930, Max Horkheimer assumiu a diretoria do Instituto e junto com Theodor Adorno, Herbert Marcuse e Walter Benjamin, Jürger Habermas e Wilhelm Reich, iniciaram um movimento filosófico que procurava explicar as grandes transformações que estavam ocorrendo nas sociedades capitalistas no início do século XX. Posteriormente, o movimento ficou conhecido como “Escola de Frankfurt”.
Em 1931, Adorno concluiu o doutorado pela Universidade de Frankfurt.
Durante dois anos, lecionou Filosofia na mesma Universidade, porém com a ascensão do nazismo se viu obrigado a emigrar, primeiro para Paris e depois para a Inglaterra, onde lecionou Filosofia na Universidade de Oxford. Em 1937, foi para os Estados Unidos, onde colaborou decisivamente com o Instituto de Pesquisas que foi reconstituído na Universidade de Columbia.
Em 1950, Theodor Adorno estava novamente na Europa e em 1953 voltou a residir em Frankfurt e retomou sua classe de Filosofia e Sociologia da Universidade de Frankfurt. Foi um destacado representante da “Teoria Crítica da Sociedade”, ao contestar o Capitalismo e o Socialismo da União Soviética e apontar um caminho alternativo para o desenvolvimento social. A “Indústria Cultural”, termo criado por Adorno, foi um dos temas principais de suas reflexões, que designava a exploração dos bens culturais com finalidade de lucro. Theodor Adorno faleceu em Visp, Suíça, no dia 6 de agosto de 1969.