Thalita Nascimento
Te liguei ontem.
_Eu vi.
Mandei mensagem.
_Eu li.
Te chamei na sua casa.
_Eu ouvi.
Te mandei chocolate.
_Eu recebi.
Não tem nada pra me falar?
_Caramba, finalmente trocamos as falas.
Sou antipática mesmo, e não estou nem um pouco interessada se isso te agrada ou não. Falo o que penso, faço o que quero, uso as roupas que quero, saio na rua com o cabeço bagunçado, com um penteado louco. Faço as coisas por impulso, me faço de durona, mas no fundo, bem lá no fundo sou a pessoa mais sensível do mundo. Fico envergonhada quando me elogiam, mas adoro elogiar alguém até que ela fique envergonhada. Amo pessoas que vivem a vida intensamente, com o botão do foda-se ligado. Gosto de pessoas sinceras, que falam o que pensam, mas não para fazerem alguém sofrer e sim para fazerem alguém crescer. Me considero uma pessoa extremamente estranha, algumas vezes acho que sou a pessoa mais perfeita do mundo, e que qualquer pessoa poderia ser feliz comigo, outras vezes acho que sou a pessoa mais imperfeita, hipócrita, tola, infantil, inocente e que ninguém poderia ser feliz comigo, por conta de eu ser muito egoísta. Prazer, essa sou eu, a menina que vê beleza nas coisas mais inusitadas, e felicidade nas coisas mais simples e bobas.
“Quando eu quero uma coisa, simplesmente não desisto e a maioria das vezes quebro a cara. Não me apaixono fácil. Não acredito nos elogios e não me importo com as criticas. Me acho horrível e nunca nada está bom o suficiente para mim. Sou extremamente insultante. Estou sempre com uma pose de que nada me atinge, mas o fato é que: por detrás de toda essa firmeza em pessoa, tem uma garota que sofre calada. Uma menina incrivelmente sensível. Uma garotinha que chora escondida e sempre saí com um sorriso que não é seu por aí.”