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As vezes fecho os olhos para as coisas ruins do mundo por não poder satisfazer a minha vontade de acabar com tudo isso.
Dizem que estamos tentando ser o que não somos, quando na verdade estamos tentando mudar em nós o que não nos apetece ser.
Numa necropsia ele perguntou "Então isso é tudo que somos?" O velho respondeu "É o que fazemos com "isso" que realmente importa".
Tento adiar as coisas -como estudar- o máximo possível. Deixar pra amanhã talvez seja o meu lema. E um dos meus defeitos.
Não queria ter o poder de ler a mente das pessoas, que graça isso teria? Queria mesmo era poder manipulá-las.
Engraçado como na embalagem as coisas aparentam ser mais bonitas do que realmente são. Assim como as pessoas.
As pessoas criticam aqueles que perguntam algo cuja resposta elas já sabem, e se esquecem que antes de saber.. elas -também- não sabiam.
Hoje em dia as pessoas dão uma grande importância para as coisas banais e banalizam as coisas importantes. Tudo que é estúpido, é apreciado.
Podemos culpar a nós ou ao destino pelo que acontece. De fato, é um ato extremamente pífio, pois nada disso faz com que o tempo volte.
Meu sonho era morar em uma estrela. Depois descobri que elas são astros com luz própria. Nada palpável, concreto.
Existem pessoas que fazem questão de quebrar cada pedaço dos nossos sonhos. Mas eu serei forte e sonharei outra vez.
Por mais que os dias pareçam bonitos, prometam sorrisos e alegrias, à noite nos encontramos com as mesmas lágrimas e com a mesma solidão, porque alguém querendo ou não, quebrou em pedaços seus sonhos e matou primeiramente a esperança levando todo o resto a falecer com ela.
As coisas estão muito claras, mas a luz é relevante. Você pode simplesmente fechar os olhos e fingir estar no escuro.
A noite é tão cruel. Escura, quieta, tímida, não se mostra. Não se deixa ver mais do que uma lua e as estrelas, o que de fato, é inteiramente suficiente.
Livre e vulnerável ou presa e segura? Parece bonitinho escolher a primeira opção, mas tenho medo do inseguro.