Teyla Kamila
Esse amor de Estação.
O amor que começa no verão, e acalenta o coração.
Dela que não sabe amar.
- Só quero me divertir.
Verônica diz.
Noite à dentro em Brasília,
Ela ria, se divertia.
Com eles,
Com elas.
De sua boca ninguém escapa,
Mas no coração o amor não entrava.
Coitado de quem sonhava,
Teu coração pertencer.
Mas ela fugia, antes mesmo de amanhecer.
No outono ela se cansa.
E diz que vai mudar,
Que vai aprender a amar.
Pelo menos ela tentou,
Conheceu, o olho brilhou. Será amor?
Mas Verônica, não se encantou.
No inverno ela não se aguenta, diz que sozinha não dá mais
Não é possível!
Será amar, assim, tão difícil?
Verônica luta contra,
Mas a solidão a persegue.
Por pouco não a enlouquece.
E se afunda no inferno, que trás consigo o inverno.
Quando dá por si.
Já é primavera.
Ela se livra,
Como flor desabrocha,
E destrói esse coração de rocha.
E põe em seu lugar, uma linda rosa.
Para que a solidão,
Não seja assim,
Tão dolorosa.
Do que o amor se alimenta?
É difícil dizer. Pois o amor é um sentimento misterioso.
Não sabemos exatamente o que é o amor; ele pode ser uma mera alegria ao rever alguém querido, ou no momento mais íntimo de um casal apaixonado, quem sabe até mesmo um simples olhar, possa mostrar o mais belo amor.
Pra mim, o amor é um sentimento tão vago, mas ao mesmo tempo; tão complexo, lindo e sincero. Em termos de descrição, o amor é algo vago, pois ele está em tudo e em todos.
E em sentimento, ele é algo que te completa, é algo notável, que tem sentido. Você sabe que ele existe
Você concorda quando dizem que o amor verdadeiro ainda existe em cada pessoa?
mesmo tão seca essa pessoa possa ser?
Tenho certeza que muitos irão criticar, tudo bem, sou todo ouvidos.
Mas por acaso, você, que sempre diz que o amor não é seu parceiro, que sempre quebra a cara. Você já deu mais uma chance pra si mesmo tentar e descobrir, que mesmo o amor não sendo verdadeiro, ele pode ser bom?
O amor é uma viagem sem meta ou destino, nos perdemos no imenso mundo
do amor, mas no final...
Uma paz eterna em nossos corações.
