Tassello Brelaz
Muitas vezes depositar a confiança no ser humano pode ser decepcionante. Experiência que priva muitas pessoas de voltar a confiar em si e nos outros. Então, como poderá uma pessoa ter confiança em si mesma, visto que não é capaz de confiar no seu semelhante? Poderá ela negar uma faculdade que lhe é própria?
...Você entrou em minha casa, devastou a minha vida e foi embora. Mas agistes assim porque permiti que agisse de tal modo, do contrário, não podia ser diferente. Perdi a minha casa e perdendo-a perdi minha segurança, perdi meu conforto e assim, perdi também a minha paz. Foi como um tornado que passa e não vai embora sem deixar lembranças que marcam a sua existência. No entanto, ficaram os destroços, ficaram as lagrimas e o desespero de alguém que tivera tudo e ao olhar ao seu redor, percebe-se sem nada... Mas, de repente você me surpreende, me mostra quem eu sou e quem você é. Você nos fez perceber que somos diferentes e que eu existia antes de você e, de igual modo você também existia. Logo, nossa existência é distinta, mas é possível. E que não há motivos para guardar lembranças ou mágoas. De modo surpreendente, pela última vez me fizeste um pedido e desapareceu da minha vida. Eis o seu pedido: “Se desfaz desse lugar, vai embora daqui. Se esse lugar deixar de existir para você, as lembranças que você tem sobre ele e as pessoas que aqui viveram aos poucos também desaparecerão. Assim acontece com as pessoas. Elas chegam como quem não quer nada de nós, nos marcam, nos fazem bem, e podem também nos fazer mal. Mas se chegam a ir embora, levam a sua existência. E as lembranças, por mais que estas fiquem por algum tempo, não são capazes de trazer as pessoas ou as experiências vivenciadas de volta. Então, estas também vão embora, elas acabam”.
Eu sou amazonense,tenho amor ao meu Estado, tenho orgulho da minha gente!Nossas matas, nossos povos, uma cultura diferente. Eu sou fruto dessa terra, sou filho dessa gente...
A prática de ensinar a alguém, aquilo que se aprendeu, é um dom dado por Deus. Quem age de modo contrário é prepotente e egoísta.
Antes, quando escultava os meus colegas ou mesmo algumas pessoas religiosas falando de Jesus e de sua admiração por ele, eu me perguntava:Puxa, o que me motiva a seguir e a admirar Jesus? Hoje confesso de ter encontrado a resposta a minha pergunta. O que mais me motiva seguir a Cristo e admirá-lo é sua capacidade de fazer novas todas as coisas.
Os meus defeitos só me são evidentes diante dos incômodos que estes causam nos outros e consequentemente a mim mesmo.
Tornar-se melhor não depende apenas de si mesmo, mas também das pessoas e do ambiente em que se vive.
O preconceito alheio só tem influência em minha vida, quando somados aos meus próprios preconceitos.
A cada momento que vivo, a cada palavra que falo,a cada pensamento que penso... me fazem voltar ao passado, me fazem sentir o que já havia sentido antes. Fazem-me pensar que,mesmo distante das minhas contradições, das situações do meu passado que a mim marcaram, distante das pessoas que eu amo e que me amam, distante das pessoas que eu "odeio" e que me odeiam...estou próximo de tudo e de todos.Pois as lembranças não me abandonam, mas perturbam o meus pensamentos guardados em minha memória e os trazem de volta ao presente, estes tão assustadores pensamentos que são em si, incapazes de se tornarem ocultos e, corrompem meus pensamentos e sentimentos, criam dúvidas, estas além das que eu vivo no presente e, volto a me questionar: Onde estou e quem eu sou? O que faço e por que o faço? Sou eu em busca de mim mesmo...
Quem és tu que se apresenta e me permite de te interpretar? Quem és tu que me olha e se expõe ao meu olhar? Seria um estranho? Um outro eu? Não seria um estranho, nem tampouco outro de mim. Pois, te acolho em minha mente e de tal modo o vejo aí. Tu és meu íntimo presente em um habitat diferente, que me acolhe e me permite de contigo formar o nós, eu e você.
FILHO DO PARÁ
Ó Pará, há tempos que vim de lá.
Deixei a solidão conduzir-me o coração.
Como a estrela solitária, que exerce autonomia,
recordo-me que de ti herdei a cidadania.
É verdade! Eu sou de lá, da terra do norte quente,
e tenho apreço por minha gente
que em festa, muito contente,
vem hoje proclamar...
sou teu filho, sou guerreiro,
sou paraense, brasileiro.
Eu te amo, meu Pará!