Tamyris Santana
Vamos brincar de ser? Fingir querer? Sonhar em crescer? Faz parte cair? Pra quê correr? E aquela história de amar? Laços envolver? Vidas unir? Vai nos machucar? Faz parte curar! Acabou? Por fim morrer? Jamais renascer? Tá chato! Só voltar ao reencarnar? Que corpo vai nos aceitar? Não é melhor realizar? Viver é transceder. Ludicamente, florescer.
Certo. Passar pela vida não é desfrutar passeio. Em desconforto vital há paliativos dispostos a curar pressuposto anseio. O caminho vital nos oferece derrotas para com forças lutar, trabalhar. Quem passa por essa vida imune das dificuldades que na bagagem estamos vulneráveis a transportar, jamais desfrutara da proeza que a gloriosa vitória nos propõe a festejar individual e corrriqueira história.
Unir os fios, acompanhar o ritmo da companhia em sinfônica maestria. Descompassado, soara os sinos em tons divinos. Prolongar o apreciar da branca tez. Entre córneas se almejavam, denegriam insensatez. Se em tempo remoto terminara, puseram a apressar o que de bebê tirara a fome. E em minutos se saciava o natural finito procriador do homem. Inversas palavram na calamidade do blefe falam, não calam.
Quem passa por essa vida imune das dificuldades que na bagagem estamos vulneráveis a transportar, jamais desfrutara da proeza que a gloriosa vitória nos propõe a festejar individual e corrriqueira história.
Ato, desabafo, desacato. Indigente, inconsequente! Por que motivo podastes a humilde asa do inocente? Na terra ou no céu, continuam as crianças a exercer um nobre papel: Anjos. E tu? Inútil! Te afogues em lavas de fel! Deixou no Brasil uma cicatriz, lágrimas de sangue verniz. Vá sim! Abrir todas as salas com pressa, girar as quentes maçanetas das portas de um lugar onde tua raça nunca fostes feliz!
Estourei os limites de todos os cartões de crédito acreditando que o mundo ia acabar. Desculpa desgraçada...
E o céu precavido, através de nuvens, insiste em falar. Dizera que de gotas-conta, a natureza conta gotas, traz essa chuva forte, chove deságua e em nobreza pureza a nossa alma sempre estará pressuposta a zelar.
Irresistivelmente complicado é a irresistível mente a ponto de resistir e se esvair no irreal satélite da irresistência.
É triste saber que a fútil modernidade faz da Música Popular Brasileira uma rotulagem de sua verdadeira essência.
Minucioso, quiçá, precioso - o silêncio: quando bem executado sucedera um concreto comando sinfônico de corais.
Inútil? Pudera! O capital hipócrita que faz do ser humano um rato fissurado, então, desapegado das lucrosas virtudes que pelo canal do esgoto se esvairam no desgosto.
O ser humano, ingrato, esquecera que bebera e comera naquele prato. Pinta & Borda; traiçoeiro feito gato!
Início aqui, fim acolá. Estou no meio, semitonando um acorde em Fá. É preferível semitonar do que não chegar no tom. O modo não me convém, dizem que um dia eu chego Lá!
Sinceras atitudes enobrecem quem ama em disparidade, desafiantes da gravidade. Em prol do nós, atando nós. Felizes, ou infelizes. Errantes, pedantes, amantes.
Enquanto somos obrigados a nos esconder para fazer amor, a violência é praticada na mais clara luz do dia, no mais libido despudor.