Tamires C
Eu sou noite fazia em dias de solidão, eu sou a tempestade em dia de chuva, sou o deserto e a boca seca trincando de sede.
sou sua fome, sou seu desespero e o acalento como o vento, a brisa que desliza pelos seus cabelos, eu sou a morte e vida,
eu sou a sua paz e o seu inferno,
o porto seguro em dias de compaixão, eu sou seu refugio na maresia de verão, eu sou um verbo desconexo , incerto, jogado ao acaso, cuspido feito secreção purulenta e nojenta, eu sou fétida, me entranhei em seus pulmões, Respira!
Bobagem
Eu sabia que não iria me apaixonar
Bobagem a minha achar que não iria gamar
Bobagem é eu só quero brincar
Bobagem a minha achar que você não iria me achar
Bobagem era pensar que eu poderia brincar de amar
Bobagem era eu achar que poderia simplesmente te usar
Bobagem , que grande bobagem, não há a menor possibilidade de não te amar.
Eu sei eu fiz tudo errado, então me diz, tem como eu me redimir?
Bobagem eu sei, eu sei
Me diz, tem como você reconsiderar?
Tem como eu te reconquistar?
Tem como a gente se reencontrar
Tem como nós dois nos reinventar
Tem como você se “re apaixonar”?
Eu preciso ir agora
Deixe estar
Você sabe que assim não dá pra ficar
Você me disse com todas as letras que o nós jamais existirá
Deixe me ir então
Cruzarei os caminhos por onde a gente jamais iria passar
Eu vou me recordar
Quando eu estiver por aí perdida, vou me recordar dos seus olhos a me fitar e então olharei aquela flor que um dia lhe dei e vou pensar em tudo que dissemos um pro outro
E vou imaginar que a gente poderia estar,
você nunca nunca quis tentar!
Você sempre tem medo de tentar
E eu vou embora daqui não quero mais recordar eu vou me mandar e você vai sempre ficar