Tales Niechkron
Ao contrário de todos os outros escritores, não acredito em bloqueios criativos ou inspirações. Isso só ocorre devido à ausência de metacognição. Alimento, remédio, paz, sono e ginástica alteram o funcionamento das redes neurais. Se houver equilíbrio com a saúde cerebral, a cognição sempre estará no pico máximo e tudo fluirá tal qual correnteza de longo rio em plena tempestade
A Literatura é a válvula de escape de um mundo repleto de ódio, preconceito, traição e inevitáveis perdas
"Vinde a mim as criancinhas".
Cuidado com expressões em distintos contextos. Para pais e religiosos tem um significado, já para um tipo covarde de criminoso tem outro. Combatamos os asquerosos crimes contra as crianças e adolescentes que, inquestionavelmente, devem crescer repletas de amor e proteção
Quando um soberano está no poder, há uma tendência de seus reais atos serem mascarados. No poder, são quase 'divindades'. Isso ocorre por três razões primordiais: interesse, medo e tolice. Ao caírem, a descortinação revela os fétidos feitos contra aqueles que os protegiam.
O mundo está infestado de sujeitos que solicitam sua opinião e, ao recebê- la, chamam-lhe de chato? Subtraem-lhe o sossego com perguntas, muitas vezes, tolas e por não obterem a resposta esperada, atacam-lhe? Compreende, agora, como age o chato?
Como deslizar de pytanokopias sobre fervente e árido solo, eu experimentava as angústias e as dores de todas as animas gaollenses diante do inevitável beijo da morte
Trecho do livro 'Caçador de Sombras de Borboletas e Libélulas'
O pseudoimpoluto de diminuto lobo orbifrontal não compreenderia jamais que seus exacerbados e destoantes gritos ressuscitariam o objeto de seu ódio - Tales Niechkron
Defender a ética e a retidão sem praticá-las é genuína hipocrisia. Condenar a ética e a retidão só porque não as pratica é apologia à corrupção.
Aqueles que recusam o antídoto da 'serpente' (Bastão de Asclépio) e aceitam o veneno do 'asno' (Bufão das Milícias) proporcionam fartos banquetes aos vermes
Em péssima hora, muitos buscaram refúgio nas igrejas! O inimigo apropriou-se dos templos e aguardou ansioso pelas presas. Quantos faleceram na pandemia porque foram contaminados em ritos religiosos? Eles acreditam em um Deus que não age em seus lares; todavia, só em espaços onde se cobra dízimo. Ora, bastava transformar casas em templos? Primeiro, desafiaram o perverso vírus porque Deus protegeria os fiéis; entretanto, após milhares de mortes, alegaram que foi Deus quem quis assim, ou seja, a responsabilidade é sempre divina. Talvez, haja nuances inteligíveis da fé que ainda não captamos. Não era questão de fé, mas geográfica!
O fanático político é antes de tudo um falido. Julga que seu fracasso seja culpa de alguém; porém, deve-se à sua incompetência. Ele transita somente entre dois polos: odiar aquele que supõe ser o responsável por seus infortúnios e idolatrar um 'salvador da pátria'. De tempo em tempo, troca de culpado e de ídolo. Na maioria das vezes, o idolatrado do passado transforma-se no odiado do presente. O idólatra não reconhece seus equívocos. Em vez de construir, conserva-se de dedo em riste. Trata-se de um tolo que enxerga apenas uma perspectiva, porque passa a vida menosprezando o conhecimento sistemático, real algoz de sua desfortuna. Além disso, é hipócrita; defende moralidade sem praticá-la. É uma escória social!
Se um aluno estuda e o outro ora para um exame, quem colherá êxito? Deus nos concedeu inteligência para distinguir quando é impróprio orar. Trata-se da mesma inteligência que adverte porque não se deve ir à igreja na pandemia. No primeiro caso, quem opta pela oração poderá tirar zero na prova, já no segundo poderá morrer. Cuidado com a fé cega!
Defensor de político totalitário é idiota ou perverso ou, ainda, ambos os adjetivos. Certo é que se torna cúmplice de milhares ou milhões de mortes
O problema dos tolos é que se julgam inteligentes. Pior é que em momentos de obscuridade, eles proferem o que é certo ou errado. Nesse ínterim, enquanto inteligentes tentam inutilmente explicar o óbvio, sábios nem se preocupam, porque sabem que a ausência de conhecimento e destreza intelectual trará reinado curto aos tolos.
O livro Gênio e o Gaollense no País do Genocida é uma obra literária que aborda o adoecimento da humanidade. Revela que em tempo de obscuridade da razão até mesmo os grandes gênios sucumbem ao breu. Eles enlouquecem por não lograrem êxito em persuadir sobre o óbvio.
Pandemias revelam o caráter e a inteligência dos indivíduos. Aproxime-se de um sujeito sem máscara e permita cair um pacote de dinheiro; ele certamente não lhe devolverá. Encontre outro sem máscara e convide-o para realizar um teste de QI; ele seguramente ficará abaixo da média. Embora haja exceções, são raríssimas.
Se sua esposa lhe perguntar se está com sobrepeso, saiba que precisará ser gênio para escapar. Se disser não, será acusado de mentiroso; se silenciar, será chamado de covarde; se falar sim, será morto. Alguns maridos fingem crise renal, só retardam o porrete.
Se a esposa pergunta ao marido se está com sobrepeso é sinuca de bico. Caso o homem responda não, será acusado de mentiroso. Caso silencie, será chamado de covarde. Caso diga sim, será morto! Uns fingem crise renal, só retardam o porrete!
O problema do tolo é a síndrome da crença. Não da divina. Esta nada se difere da do inteligente. Refiro-me à crença nos indivíduos! O tolo sempre acredita nas pessoas mal-intencionadas. Isso é uma expansiva alegria aos políticos demagogos e corruptos. Estes sabem da abundância desta fragilidade humana e exploram-na com maestria.
Idólatras causam males irreparáveis à humanidade porque elevam ao poder incompetentes, corruptos e tiranos.
Alguns se endividam porque não conseguem distinguir consumo desejável, prioritário, necessário e supérfluo. Depois, culpam alguém por seus infortúnios.
Inteligência desprovida de conhecimento é ineficaz. Conhecimento desprovido de inteligência é menos mal.
Ler, liberta! Este é o segredo que não se apreende quando se está preso, por isso é imprescindível que os livres ofereçam estímulos aos prisioneiros.