Taffarel Ramos Sobrinho
Nossa juventude é o efeito eterno de uma bêbida qualquer,por mais que os anos passem e a velhice chegue,estaremos sempre ébrios nesse exclusivo passado.
O ruim não é ser brasileiro o ruim é você tentar encontrar lá dentro do seu coração um motivo,uma razão,algo que te impulsione à vibrar,gritar,sentir,sorrir,lavar a alma e por fim se sentir recompensado com o orgulho ferido,por alguma razão política ou social de seu país,algoz de suas condições diárias e não achar nada que valha a pena o esforço...O ruim não é ver as fitas coloridas tremulantes nos fios dos postes o ruim é sentir que quando isso tudo acabar,independente de quem seja ou não o campeão você ainda vai estar cauterizado,castrado e totalmente estério de tudo que realmente é nescessário pra haver uma mudança uma renovação e uma verdadeira vitória.
Quando é tarde da noite
No auge da solidão e da melancolia
Onde as ruas mais parecem um cemitério
E os ventos chicotes de açoite a soar na vaga escuridão é que me vejo em espelho
E visito o mais profundo do meu ser
É onde vivo,choro,morro e amanheço.
Ninguém alcança um coração
por mais perto que ele possa estar
até o que está em nós
é impossível alcançar!
Fila de espera
Rostos aos celulares
Problemas,sonhos,desilusão
O tempo passa mal aproveitado
Desperdiçado é um pecado
Quem inventou a tecnologia
Que come e cospe cada um de seus
Prisioneiros.
Tudo parado dentro de mim
Estaguinaram-se os sentimentos
Já não sinto nada quanto a tudo
Nada absolutamente tudo
Me refiro tudo a quanto nada
Pensei em todas as saídas
Certas e erradas
Mas não tive êxito algum
Todas elas davam em mim!
Filho isso são apenas degrais
Com o tempo poderão se tornar
Pista e mais a diante uma rampa
Daí não precisarás mais de força
Apenas de jeito
Agora muito cuidado
Pra que eles não se tornem
Subida ou parede
Ventos da orla
Cheiro de mar
Olhares distantes
Sem pestanejar
Se me deito eu sonho
A areia é um aconchego
O vai e vem da maré
Na ponta dos meus dedos
Passam senhores e meninos
Mulheres e meus ais
Imagino o que se pode
E o que não se pode mais
Breves anos eu passei
Suspirando a beira mar
Mas eu nunca encontrei
Um ideal pra eu amar
Só o mar me corresponde
Mas coragem eu nunca tenho
De ir lá onde se esconde
O prazer e me abstenho
Se eu réles e covarde
Se eu fraco e perdedor
Não encontro a mim mesmo
Que dirá um grande amor
Um dos maiores erros dos jovens
É achar que serão sempre campeões
Construíndo seus frágeis alicérces
Em cima de fortes ilusões
Lua que chama
Lua que mexe
Lua que ama
Que te remete
Lua sonhada
Por mim citada
Lua amarela
Que se faz dela
Lua opaca
Lua do sol
Verdadeiro farol
Que te completa
"ALIENADOS FORJADOS POR UM PROPÓSITO INFUNDADO"ou será ao contrário?Só sei que estamos no fio da meada de um final já contado...No livro da vida não é possível corretivo e nem colar páginas!Padecemos por falta de conhecimento isso está escrito, mas hoje é possível dizer que também por excesso de informação
Todos nós temos
no fundo do peito
Um desejo maior
Que sobressai
Nossa realidade
Que nos da coragem
Ou nos deixa só
Pra viver nesse
Mundo de cão
Um latido é razão
Capital setimento
Uma pura maldade
Que invadi condena
E destrói o amor
Me diz onde vamos parar
Com tanta inconsequência
Será um castigo essa tal da ciência
Que renega o bem o dom do criador
Meu Deus
meu filho ta crescendo no meio da zorra
Então não permita senhor que eu morra
Sem antes lhe ensinar como sobreviver
Perdão por eu não ser o homem que tu tanto querias
Sou produto do meio desse dia a dia
Que os olhos secaram de tanto chorar