T . V.
O resto do perfume que guardei no frasco
Me faz lembrar teu cheiro ...
No fim não precisamos agir como estranhos
A chuva que cai lá fora embaça o vidro da minha janela
Cala nosso riso
Calados ficaremos quando o sol chegar
Quando fizeres aquela mala será ruínas o meu mundo
Quando desceres aquela colina, estarei morto...
E levarás nos braços o fruto do nosso amor
Vá e nesse esse amor que ele te consuma dia apos dia
Que seja difícil negar a nossa melodia
Passe os dias sem se olhar no espelho
Diga que não sente
Que foi ilusão até
Tente esquecer quem foi e a quem pertenceu
Mas no fim não negues o ultimo beijo
E não retenha a ultima lagrima
Pois por mais triste que seja lembrar as imagens turvas dos nossos dias não foi num sonho que nos encontramos
Lembrar de você é como um raio
Ilumina e depois dói
Lembrar do teu beijo é como sede insaciável
por que nas despedidas sempre chove seja das nuvens
ou dos olhos
Não podemos fazer voltar a água que se foi
Nem os povos que passaram
Oh minha amada solta os teus cabelos
Que insiste em traze-los presos
Banhe-se nessa chuva e lembre
Da minha saudade
Da minha janela posso ver o amor escoando
Como água de chuva
Somos de uma solidão só eu e o meu coração
Mande pela chuva uma esperança
Que ela tenha teu cheiro, que me coloque nos braços e me bote pra dormir
Só assim terei paz