Starkaiser
Nossos atos são vistos como bons se eles conformam-se à nossa razão racional, sendo a verdade o fim da razão humana, e nós, como seres intelectuais determinamos a nossa meta condicionada ao bem, observando Deus, como supremo, e a lei natural como a participação da lei eterna em nós como criaturas racionais, pois em nós reside o princípio dos movimentos onde a vontade é o princípio da ação e a razão prática dita as leis para o bem comum
Vivemos, crescemos e interagimos com várias e diferentes questões que influenciam nossa maneira de pensar e agir, e somos constantemente afetados por nossas experiências que nos constroem como pessoa, nos condicionam em nosso papel na vida e nos conformam como ser e indivíduo em nossa trajetória para uma conclusão aceitável
A constante procura de cada um de nós para resolver os conflitos de pensamentos e conceitos sobre assuntos respectivos a nossa pessoa e ao nosso mundo, como participantes em temas tão importantes quanto o legítimo direito a si mesmo, a nossa propriedade e a nossa responsabilidade em estar em consenso com a humanidade do próximo, é um desafio que devemos buscar para nos livramos da alienação que nos ameaça como ser humano e principalmente como pessoa num mundo de leis e acontecimentos que nos impõe a separação de nossa posse legítima dos nossos bens e da nossa pessoa
Na província do pensamento devemos ser autônomos, aprumados, anversos e justos, orientados para uma vida com valores, princípios, ética e práxis público guiados pela liberdade do pensamento e a honestidade intelectual nos tempos atuais de ideologia senil em meio à menopausa de ideias e ideais que propagam uma opinião grávida de desdém
As normas devem discriminar entre o bem e o mau e conformar-se ao uso natural da razão. Um ato humano exige que tanto a dinâmica quanto o conteúdo existam. Um ato deve ser a função tanto da inteligência quanto da vontade. A inteligência exige a verdade do ato, e a vontade demanda que o ato seja bom. A bondade integral do homem se inclina à vontade, pois a verdade é o fim do intelecto e o amor é o fim da vontade, e a lei natural é a ordem divina pela qual todos nós, seres racionais, estamos numa trajetória para realizar nosso potencial
Produto das diferenças sociais cultivadas ao longo de séculos da história humana de condições sociais impostas, é inevitável que alguns sejam ricos, talentosos e adquiram poder, e a maioria seja pobre, impotente e comum, desigualdades que determinam o sucesso e a falha. O pré-requisito inegociável do princípio da igualdade de direitos, garantidos pelo Estado de Direito que foi elaborado para assegurar justiça, igualdade de condições e um conjunto universal de regras aplicáveis à todos os cidadãos foi integrado à Lei do país, com o entendimento que somente se todos estejam obrigados às mesmas regras, que a desigualdade resultante de causas naturais seja justificável. Este é o princípio central de todo o conjunto de leis que nos governa
O Direito é uma ciência prática que satisfeito com os pressupostos implícitos do fundamento das funções sociais, políticas e econômicas da ordem jurídica, se move para as questões mais tratáveis do bem e o mal. Porém, quando as soluções da lei para os problemas sociais não satisfazem, torna-se necessário examinar a teoria básica da sua origem
É este o tempo em que vivemos, em que precisamos de uma teoria social da lei, para elaborar perguntas implícitas e concisas sobre a relação entre a lei e a vida social, e para responder a essas perguntas por processo disciplinado, fazendo uso de pesquisas comparativas e das generalizações interculturais, não para afirmar a validade do papel da lei , mas, para através de investigação sistêmica entender a relação entre as ordens jurídicas, sociais, econômicas e políticas
Embora não tenha nenhuma intuição clara, acredito numa pessoa divina que possui existência necessária cuja essência e existência são idênticas, pois sua natureza é existir. Não posso, meramente, contemplando essa extraordinária essência ter provas de que ela exista, mas, deduzo que sem sua existência o universo teria que ter causa própria com fases sucessivas ligadas umas as outras. Porém, isto não eliminaria a necessidade dessa pessoa, pois não haveria nada para dar existência ao seguimento de eventos como um todo
Há muito tempo, uma forma alienada de viver domina nossa sociedade globalmente, tornando-se evidente nas diferentes manifestações do corporativismo ao fascismo, à destruição da arte e do meio ambiente, forçando-nos a nos auto enclausurar numa forma íntima, para nos protegermos do convívio.
A sociedade é constituída sobre como verificar e fazer as coisas objetivamente e colher informações. E nossa cultura valoriza as informações e a ciência permitindo-nos fazer diversas coisas com a tecnologia que nós jamais seríamos capazes de outra maneira.
Crescemos e frequentamos escolas, onde aprendemos informações sobre matemática, ciência e história, mas não recebemos a sabedoria sobre como viver a vida. Nossos pais, professores e amigos interagem conosco e nos dão o que podem, mas ensinar como estarmos presentes em nosso viver, com envolvimento e receptivos, e com capacidade de resposta para a verdade, não é foco da nossa cultura.
Quando respondemos à vida de uma forma livre do nosso condicionamento, o nosso conteúdo criativo gerador de essência, a nossa alma, o gênio dentro de nós, torna-se disponível e emerge.
A mera condição de estarmos condicionados a viver em sociedade, exige que busquemos a aprovação e a validação externa desde pequenos, afastando-nos da experiência verdadeiramente imaginativa do mundo como uma criança, consciência que deveríamos manter enquanto crescemos, para despertar o gênio adormecido em cada um de nós quando adultos. É óbvio que precisamos aprender a ser adulto e ser funcional no mundo. Mas, quando amadurecemos, temos que nos individualizar para atingir nosso potencial além de tudo que aprendemos e encontrar o caminho de volta. Jesus, em sua eterna sabedoria, disse: “ Para entrar no reino dos céus, você tem que ser como as criancinhas ”.
Roendo seu próprio coração na inveja, segue o homem seu trajeto, escravo de duas moedas, sem merecer honrarias, nem agradecer as dádivas, perdido no orgulho, a fonte de todas as fraquezas e vícios, vaidoso, despercebido que o sol brilha sem ruído, dizendo o que não meditou, alheio ao fato de que o mundo não foi feito à sua medida e que o universo é-lhe indiferente. Melhor ser um zé-ninguém servindo a uma grande obra.
Desperdiçamos a vida com medo de amar, egoístas para arriscar e sem modéstia para aprender, desviando da dor inevitável no refúgio da temporalidade, tornando a vida insignificante
Historicamente, temos sido advertidos sobre a Besta-fera, um bicho medonho, feio, tomando e dominando todos e tudo. Quem já foi ludibriado, reconhece que a pessoa ou agente da proposta ou a situação à vista, supostamente promissora, era atraente em proposta, verso e demonstrações e, sabe, que mosca não chega perto do vinagre. O mal se apresenta atrativo aos olhos e à mente. A besta da atualidade apresenta-se com duas caras voltadas à praticidade e à superficialidade cavalgando na cultura do belo, do rápido e do lucrativo, sob a dinâmica da globalização modificando a contemporaneidade, que não respeita fronteiras, idiomas, culturas, estimulando todos a desejarem a mesma coisa ao mesmo tempo, e a virtualização da realidade, a internet, que reside nas instituições privadas, institucionais, políticas, religiosas e em nossos lares e, complementa o que foi, há milênios, previsto. O agente intermediário entre estes dois elementos é o capitalismo especulativo parasitário desenfreado, que oferta, modifica e compra.
Na honestidade acreditamos, falamos e agimos na verdade, quando a oportunidade aparece. E aprendemos a ser honestos por admitir não sabermos qual é a verdade, ou, escolhendo parecer ignorantes em lugar de condenar
Lei natural é a ideia que os seres humanos possuem uma vontade inata restringida pela sociedade através de leis que tratam da interação humana
Deve haver um paradigma modelo para as mudanças sociais contendo a compreensão das maneiras de transformar a consciência ligada ao esforço de mudar as estruturas
A liberdade deve ser capaz de garantir sua materialidade dentro da vida social, reconhecendo, sem dirimir, a apuração dos fatos considerando o mérito e a generalidade
É óbvio que nossas escolas, com os atuais métodos de educar, núcleo de testes, muitas matérias e impraticidade, está preparando nossos jovens para o seu futuro como adultos: esforço inútil e confusão.