Sra.Rivers(eu)
Quando nós falamos tudo o que sentimos, somos julgados como mal educados, dizem que não temos respeito. Sério isso? Pois quando paramos de falar o que pensamos e começamos a guardar tudo para nós mesmos, e não demonstramos nossos sentimentos. Viramos obscuros e frios. Aí sim, só aí, as pessoas não veem defeitos. Mas outros ainda tentam ajudar de uma forma que atrapalha completamente.
SUFOCAMENTO Não precisa ser frio; Não precisa ser noite; Não precisa estar triste; Não precisa ter alguém. Pois desabafo para mim mesma, e isso não me ajuda muito. Meus pensamentos não me ajudam. Eles são como outro alguém em minha cabeça. Que vive colocando besteiras nela. E eu, eu boba, acredito mesmo sem acreditar. Desconto em mim mesma a culpa dos outros. Choro comigo e não com quem me fez chorar. Choro pela tristeza que há no meu coração. Choro sozinha, sufocada. Sem ninguém. Posso até me matar. Não farei falta.
Do que adianta?
Do que adianta ser um adulto covarde se tem vários adolescentes corajosos e crianças também. Do que adianta sorrir em um momento triste só para se fazer de forte. Do que adianta fazer algo enquanto deseja outro. Do que adianta ter o mundo em mãos se não sabe administra-lo?
Ela se olhava no espelho, e conversava com sigo mesma, seus pensamentos respondiam suas perguntas. Sua imaginação criava coisas em sua mente que não iriam acontecer. Ela tinha muitos amigos mas só um sabia de tudo sobre ela, o seu pensamento. Ela vivia sorrindo, mas a sós ela chorava. Ela ficava calada mas na mente ela gritava. Ela era só em meio a multidão. Ela vivia alegremente enquanto queria morrer.
E é noite, quando deita o rosto no travesseiro que tudo começa. Não consegue dormir, ou não quer, pois prefere sonhar acordada. É de dia, quando abre os olhos pela manhã depois de um sonho perfeito, mas ela é realista e coloca na cabeça que nunca vai acontecer. Mas sempre que lembra do sonho, dá uma leve risada. É a qualquer hora, minuto ou segundo, que ela deixa o mundo real para sonhar, mas quando volta, vem mais machucada pois sabe que nada acontecerá.
São aquelas lágrimas que caem antes de dormir, que te fazem lembrar de tudo e ao mesmo tempo de nada. São aquelas lágrimas que caem quando você está sozinha. São aquelas lágrimas que caem enquanto você tampa a boca para não fazer barulho. São aquelas lágrimas que caem sem motivos, apenas para te deixar triste. São essas lágrimas que ninguém entende, muito menos você. São essas lágrimas que você deixa fugir. Elas realmente, mas raramente te aliviam. Seus olhos vermelhos. Sua voz falha. Seu coração magoado. Sua vida acabada.