Sr.Anderson
Profundamente Eu
Liberdade de mim mesmo eu peço
Mas percebo que sou, eu mesmo, meu próprio universo
E não importa o quanto eu reme
Ainda me sinto completamente submerso
Afundado na minha consciência
Tento achar uma saída com urgência
Mas não importa o quanto eu tente
Ainda estou preso a mim mesmo
E quando observo as estrelas eu vejo
Que o universo é como nossa mente
Procurando sempre sua origem
Onde talvez sejamos o tudo
Ou simplesmente uma miragem.
Tempos Perdidos
Queria ter novamente a ingenuidade,
A falsa sensação de liberdade
Que tinha em tempos de outrora
Mas enquanto tenho esse relapso em minha memória
Perco, de mim, mais uma hora
Percebo, então, que não existe demora
Mas mesmo assim peço-lhe
Ôh tempo, não vais embora
Pois se for vou ter que enfrentar, realmente,
A vida lá fora
E observo que o próprio tempo nos conta uma história
Que é efêmera como um segundo em uma hora
Porém, pensaremos no agora, no antes e no depois de nossa trajetória
Nos perguntando se no final de tudo haverá alguma melhora
Mas para termos alguma resposta,
Teremos que perguntar para aquela senhora
Em que todos sabem onde mora,
E seu preço é muito mais que uma hora
É uma vida de agoras
Seu nome é Velhice.