soldmar
Distante do próprio eu.
Que alegria, um dia de cada vez.
A chuva que faz curar.
A lagrima que sorriu.
Respirando e sonhando
Inaceitável ficar longe
Faz ser quem sou
Desvendará o mistério de ser
Quem luar comigo terá amor
Sem regras
Sou quem sou.
Diria, quem sou ?
Mundo do incerto.
Poderia dizer quem somos
Convicção de incerteza
Escura eu sou
Sem claridade na fala
Explicação indefinida
Diz quem és ?
Reservado oceano
Profundas mentiras
Vou me encontrar com a hipocrisia
Abracei a profundeza
Lugar sem fim.
Mundo que precisa de mim
Espontaneamente me fui
Fui distante, encontrei um deserto
Posso morar no deserto.
Vontade de gritar.
Meu grito é silencioso.
Agora escrevo .
Porção extrema de integridade
Minha verdade me acalma
Sou meu terror e humor
Me entrego um chá de disfarce
Fico longe de mim
Encontro tudo em mim
O medo que cega
Luz apagada, onde está o dom
O peito que dói
Sentir o Dom, é possível sentir?
Com olhos fechados a luz acende
Como pode sumir e aparecer, Dom
Precisa ser mostrado, mas vive guardado.
Dói te guardar, dói ter medo...
Faço um pedido luz acende para sempre
Liberdade com o navio naufragando.
Nadando. descobrindo as profundezas
Os humores das espécies,
Afoguei a liberdade que havia.
Existe liberdade!
Onde é melhor ?
Cobrança danada.
Andar descalço, limpeza para alma
Que sujeira de obrigações
Menos poeira da maldade
Água de mistura de cultura
Com unicidade, é diferente
Fora do quadrado
Tomada banho
Te vejo como humano.
Indivíduos incríveis,
Todos incríveis.
Com o seu real estado.
Grandes e diversos estados
Esplêndido com o peculiar
Esplêndido com o peculiar
Longe de tudo que compara à padrão
Reconhecer a beleza no todo
E não discriminar um defeito se quer.
Não me contento em ser uma só,
Sou várias religiões,
São diversas raças em meu sangue
Pertenço as várias cidades
Minha avó fugiu da realidade
Aceito a realidade.
As gerações são únicas.
A história é deslumbrante.