Sidhney Boreas
O impossível é tão possível, que o se não o fosse o próprio possível não o constataria como impossível de não se ser.
Assim como não podemos saber exatamente o que é a realidade e nem o absoluto, temos a compreensão de que o mistério que existe no mundo é o desconhecido, e, por sê-lo, é insólito.
Se o presente é um fluxo contínuo entre o passado e o futuro, lamentar uma dor é, então, colocá-la como contínua de sofrimento em todos os dias de sua vida. Quer ser feliz? Mude de atitude, faça do seu presente o começo de um passado de felicidade e deixe o resultado ecoar por toda a eternidade.
Para onde olham os homens que sabem de uma verdade? Onde depositam o arrepio de uma realidade que permanece em segredo?
Há um mundo escondido em nós. Perpetue o seu rosto e perpetuará a sua alma! Quem, acima do homem poderá decifrar a esfinge?
Chegará um dia em que tudo poderá ser rastreado. Até mesmo a matéria que compõe o vácuo. Então, perguntar-se-á: Deus se converteu em homem ou o homem é Deus? Porque até a esse momento Deus era aquele que a tudo via.
A DESCRIÇÃO é o modo de entendimento ou linguagem do indivíduo no mundo, por ela, o indivíduo pode ver a realidade, mas pela mesma é escravizado.
Fotografia não é a arte de um clic, de uma pose, de uma self. Fotografia é um estado de espírito que destaca do tempo a imagem de Deus.
Não existe total certeza, convicção, conhecimento justificado de que o que sabemos seja o que é, devido ao conhecimento ser o mecanismo que fala por si mesmo.
Nós não podemos conhecer o vazio. Quando nele falamos ou pensamos, antes já o temos enchido com os significados que demos.
A existência pode ser um mistério, mas a superação nos lembra que a vida é uma jornada única e valiosa, repleta de oportunidades para crescer e evoluir.
A Superação é o lado cru da coragem. Um instante, uma faísca, um tempo que desmensura toda a conveniência ao descobrir que o impossível é possível.
Se o vazio não existe, então o que se sente no peito em uma ansiedade ou depressão, não é uma falta, é o derramar de toda uma história mal vivida. Levante-se e comece de novo, mas dessa vez encaixando as peças certas.
Eu tenho uma leve impressão de que o que nós somos não é muito menos do que o que eles são. Iguais a nós, estão presos à mesma bolha. Assim como nós acreditamos estar fazendo desenvolvimento científico estudando a sua tecnologia, eles talvez também estejam acreditando estar desenvolvidos por estarem estudando nossa vida na Terra.
A angústia, assim como a ansiedade, está nas possibilidades do que podem vir a ser, do que podem deixar de ser. Mas quando você toma uma decisão, a luz se acende, a escuridão se vai, a visão enxerga e todo o medo desaparece.
No intricado tecido da existência, o incentivo é um direcionamento no solo da possibilidade, e é na essência da liderança que encontramos a força motriz da direção. Entretanto, aquele que é guiado não pode tecer o próprio destino enquanto o papel de líder permanecer ocupado.
A questão é: Quem foi o primeiro homem a testemunhar a vinda do primeiro homem? Se na regressão do último ao primeiro, a verdade se esbarra no dogma e cai no precipício que a separa do além, onde está o veredicto na História?
"Eu tenho uma leve impressão de que o que nós somos não é muito menos do que o que eles são. Iguais a nós estão presos à mesma bolha. Assim como nós acreditamos estar evoluindo estudando secretamente sua tecnologia, eles também acreditam evoluir estudando silenciosamente nossa alma."
Quem, dentre os que despencam do ar no inescapável, não se humilha perante Deus, reconhecendo-se como filho que pede perdão, para que Ele lhes abra a porta do Céu antes do impacto?