Shizuya

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Natureza branca

Uma raposinha no matagal escuro.
Seu conhecimento é vasto ao sentimento branco.
Sempre sozinho, sempre imaturo.
Sua natureza é um formato endêmico.

Ao vale da sombra vazia, vaga a raposinha.
Sempre sozinha, coitadinha.
Acompanhado ao lado de bichos benevolentes.
A sua máscara é um pertence inerente.

A sua dor da natureza solitária.
O tornava ordinária.
Se culpava da sua solitude que mais virou foi solidão.
Muitas vezes seu desejo era apenas de ser o padrão.

Em um dia qualquer, com tudo mais tranquilo.
Tranquilo de mais, não fazia seu estilo.
Um vulto o atacou, formou uma dor de cavalo.
Isso sim combinava com seu sentimento modelo.

Mesmo desconhecido, ele sabia o que o atacou.
Aquele vulto, era o branco, ele voltou.

Desolado e desacordado.
Sentindo ser carregado.
Só podia sentir a presença de um ser bem maior.
As pregas do olhar, viu aquela que recuperou seu vigor.

Uma loba ao seu vislumbrar, percebera uma virtude.
Vidrado a aquele ser, só podia ver sua pulcritude.
Com receio as naturezas distintas, tinha medo de se machucar.
Mas quebrado pela loba, uma mudança estava a almejar.

Passado tempos, um sentimento criou .
Um desejo se formou.
Uma esperança brotou.
O devaneio o pirou.

Mas, a natureza não pode ser vencida.
Mesmo sem nossa vida.
Ela continua a crescer a uma lenta medida.

Mesmo com esforço.
O produto é um caroço.
Gerado em seu coração.
Perdera toda sua convicção.

A raposinha continua o seu caminho.
Sendo sozinho.
Tadinho, coitadinho.
Em seu caminho continua a trilhar.
Quem sabe um dia as diferentes naturezas não venham a culminar..