Sherlon G.
Amar é simples, porém complicado,
Ardiloso, mas adorado,
Sem armadilhas, tudo é mais simplificado.
Porém, quando o coração ama,
É como sentir-se aclamado,
Por deuses privilegiado,
Um mero mortal, sem misericórdia,
Na mente, ideias sórdidas, inquietas.
Peço a Deus e a mim mesmo,
Que nunca desviemos do caminho,
Que jamais deixemos de buscar o ensino,
Para que o rejeitado seja aclamado,
Pensamentos e ações, organizados e retos.
Conforme o Aurélio define, demonstramos,
Mas que fardo carregaremos?
Da noite para o dia, a vida muda,
Transforma, divide, faz progredir.
Contudo, isso só ocorre,
Quando deixamos as dores de lado,
E fazemos a escolha de seguir adiante.
A lua de sangue
Universo ilustre
Só peço pra derramar
E me mostrar meu ser
Seu brilho tão grande
Chaga tão distante
Mal posso imaginar
De ir conhecer
Pois te ver, que tudo mudou
Logo minha vida no trilho entrou
Ao ponto de se quebrar
Poder mudar
Ou quem sabe só renovar
Meu ser
Posso até reparar
Em todo o mal que causei
Cego por um novo amor
Estou estou
Tão mal por ir além
Não pode ajudar
Só vem libertar
Peço um dia que sabe
Possa sobre mim brilhar
Não posso esquecer
A vida passa e tu nem vê
Sabe porque
Seu brilho vai prevalecer
Nos sonhos, vislumbramos portas secretas para outras realidades, onde a dualidade do incrível e do cruel se entrelaça. Talvez, as brechas na realidade sejam vibrações que desvendam um universo paralelo. No entanto, entre a busca por sonhos perfeitos e a apreciação de momentos reais, a sinceridade é a chave, a ser usada com cautela, guiando-nos na exploração do desconhecido.
Na dança do destino, onde intenções se entrelaçam,
As estrelas, às vezes, nosso encontro desfazem.
A dor desse afastamento, profunda e desolada,
Mas contigo, no caos, encontro minha jornada.
No momento em que alguém se mostra desrespeitoso, a triste constatação emerge: talvez não se trata de uma afrenta pessoal, mas sim de uma alma perdida, alguém que sequer explorou a própria essência.
FAZEMOS NOSSAS ESCOLHAS
FAZEMOS NOSSAS ESCOLHAS
FAZEMOS NOSSAS ESCOLHAS
FAZEMOS NOSSAS ESCOLHAS
No compasso do viver, vale a pena se entregar,
Ao ponto de alçar voo, deixar-se levitar.
Que a alegria exploda em fogos no ar,
Amar intensamente, até o coração pulsar.
Tudo é efêmero, curto como o luar,
Não deixe o bom sentimento se evaporar.
Em cada instante, a emoção a transbordar,
Deixe o amor fluir, o coração apertar.
Na dança do tempo, permita-se girar,
Entre risos e suspiros, sem se limitar.
Cada segundo é precioso, a se esvair,
Não desperdice a chance de bem amar.
Assim, na trama breve da existência a passar,
Deixe que a emoção teça seu doce laçar.
Vale a pena, sim, se permitir sonhar,
Num poema de vida, o amor sempre a brilhar.
Na trama da vida, fios de destino tecem,
Paradoxo sutil, o livre arbítrio estremece.
Como marionetes, dançamos em cordéis,
Mas em nossas escolhas, o mistério se revela.
O destino, um leme, traça caminhos certos,
Mas nas mãos do livre arbítrio, somos espertos.
Entre amarras invisíveis, decidimos seguir,
Ou desafiar o destino, ao nosso existir.
Na dança celeste, a lua brilha além,
Atraindo olhares, sonhos que vão além.
A mão estendida, em busca do esplendor,
Toca os céus, almejando o seu fulgor.
Nessa jornada, dedos se estendem sem medo,
Arranham estrelas no céu tão cedo.
A dor se entranha, marca da paixão,
Que desafia limites em busca da ilusão.
Ah, doce tentação no firmamento erguida,
Encanta os olhos, mas fere a vida.
O desejo ardente, a busca sem igual,
Rasga a pele, mas o sonho é real.
Nessa busca etérea, a alma se eleva,
Embora a dor, a vontade releve.
Porque no anseio por algo tão distante,
Reside a beleza do sonho constante.
A lua brilha além, além do alcance humano,
E nós, na busca, seguimos em profano.
Pois na jornada por algo sublime e raro,
Encontramos beleza, mesmo no árduo amparo.