Sergio Rebollo
"Ontem estive lá com grandes amigos, pessoas queridas.
A saída com os sapatos arrastando, após os aplausos pela atuação guerreira, foi de um silêncio ensurdecedor.
É da natureza do Corinthians e do Corinthiano viver seus carmas e lutar para quebrar suas sinas, para depois recriar, buscar um novo objetivo. Isso faz a nossa força e faz com que o Corinthians seja o maior de todos.
Foi assim nos 23 anos de fila para o meu pai.
É assim na busca pela Libertadores por mim.
E certamente o João e a Helena, meus pequenos corinthianos, brigarão para vencer algum outro carma.
Porque a Libertadores virá, uma hora dessas. E aí precisaremos, ou criaremos, ou aparecerá outro objetivo.
Sem isso nossa existência e paixão futebolística seria patética e inexpressiva, como a de nossos rivais, que existem – apenas - para nos olhar e nos secar.
Essas são palavras de um corinthiano ativista, que deu a sorte de torcer pelo time mais emocionante e está feliz por ter feito a escolha certa.