Sergio Loes de Souza Junior
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Soneto: Gente Maledicente
"Com línguas venenosas, a falar,
Gente maledicente, sem perdão,
Com mentes tão vazias, sem pensar,
Destilando a maldade em cada ação.
São como cobras, prontas a picar,
E sem nenhum pudor, sem hesitação,
Destroem vidas, sem nunca se importar,
Com a dor e a tristeza da outra condição.
Mas não se enganem, pois o tempo há de chegar,
E a justiça divina, sem hesitação,
Há de julgar, e sem jamais perdoar.
Então, que fique a lição, com muita atenção,
Que a língua é a espada, que pode afiar,
E o veneno que se espalha, é a própria destruição."