Sérgio de Paula Reis
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Se eu fosse um fantasma, por que eu me esconderia?
A vida zomba do meu esforço para entendê-la.
O medo é o pedágio que a vida nos cobra.
As pessoas se drogam para viver e querem viver para sempre.
Sem a morte, quem controlaria as ambições?
Robôs perpetuarão um mito inverossímil: primatas construíam ferramentas com tanta habilidade que elas os substituíram.
Destruir ilusões também é crime.
O silêncio é a armadura da vergonha.
Felicidade: a matéria-prima da saudade.
Já não exijo felicidade, só peço a possibilidade de ser feliz.
O significado da vida não é prolongá-la.
Não duvide de si, isso é função dos outros.
A afeição transfigura desordem em luz.
O Sol levou consigo a ilusão do céu.
Percorremos a mesma jornada, uns se iludem mais que os outros, mas a morte nos lembra de que somos iguais – é seu dever.
Lamentar a morte é queixar-se da sorte, pois só morre quem viveu.
Existir é um verbo traiçoeiro.
Ninguém sabia o que fazia, mas todos achavam que alguém sabia.
Tudo que é abundante perde o valor, inclusive a vida.
Vida é turbulência; equilíbrio, morte.
Robôs financiariam nossa inutilidade em troca do Paraíso? Não, eles não cairiam nessa.
O estoque de sanidade do cérebro é limitado.
O medo é a lente que amplia o obstáculo.
Eu pensava que toda morte fosse igual, mas a minha não faz sentido.