Sêphora Andaluza
Andarilha
Sou andarilha, sem pouso certo, sem rumo
Muitos não entendem o meu jeito de viver
Mas sou assim, errante
Procurando nas estradas da vida um lugar ao sol
Vou dançando por entre bosques e vales
Sentindo-me livre, minha alma vai em busca de algo muito maior do que a liberdade, quiçá terá um nome
E meus pés vão rodopiando, rodopiando como borboletas a voar
Em busca de mim mesma
E nesta incessante busca vou me perdendo e me achando.
Sou andarilha e te convido vir comigo conhecer novas estradas, novas pessoas, novos aromas
Cheiro de terra molha, da brisa do mar....Vem, vem dançar comigo vou te levar a lugares que nunca pisou.
Meu mundo é como o seu, mas no meu eu posso pintá-lo com as cores do arco-íris, tem música a noite inteira, fogueira, dança e pessoas cantando e dançando.
Vem, vem dançar comigo vou te levar a lugares que nunca pisou...
ABISMO
A vida nunca foi fácil, longas caminhadas, grandes encontros e eternas despedidas.
Mas no fundo eu sabia aonde caminhar, e o que fazer
Só que agora olhando o mar, me perco nas ondas que vão e voltam tentando me encontrar
Mas elas não sabem uma resposta, e as lágrimas teimam em cair tocando na fria areia
Não me recordo o exato momento em que me perdi, ou em quem, por isso tem sido tão difícil me regatar.
Tentando achar aquela luz no fim do túnel, vou caindo mais e mais neste abismo sem fim
Sentindo-me sozinha em meio á multidão pessoas passam por mim e eu não consigo mais senti-las.
E agora? O que vai ser de mim?
Uma vez um sábio homem me disse: “Você nasceu sozinha e morrerá sozinha.” Mas como tem sido difícil aprender esta lição.
Sinto falta daqueles dias de coração aquecido e mente aberta
Onde tudo era possível e os sonhos tinham asas... (REFRÃO)
Punhal,
O amor é como um punhal
Dilacera a alma, corta a carne em mil pedaços
É egoísta
Não mede esforços para atingir os seus objetivos
Chega de mansinho, se esgueirando como um animal faminto
Observando a sua presa até que possa dominá-la.
E mesmo assim, as pessoas sempre estão a sua procura
Mas quando percebem que viraram mercês
Tentam fugir, mas como?
Como escapar desta força avassaladora que nos domina o corpo e a alma?
Se sentindo vencido o pobre mortal se rende á força potente que o dominou.
Enfim, este é o amor - frio punhal que o acertou!!!!
Sêphora Andaluza
Pájaro Triste
Muchas personas me decían que nuestro amor
no existía
que era sólo un hacer creer, um sueño.
Pero yo sabía que tu estabas em mi destino
Fue sólo un mirar y todo acontecío.
? Por que hoy es un pájaro triste, sin canto, sin fuerza, sin luz?
Quería poder hacer algo, pero no sé como empezar, no puedo tocar a su corazón de hielo.
Sólo puedo esperar lo paso de las nubes
Y que el sol le llevará de nuevo a mi.
En noches lejas miramos muchas veces la luna y construímos castillos
Hoy me siento sóla te buscando en los recuerdos del pasado.
Pero tú no estás, pero tú no estás...
Refrão
Os Acordes do Violão
Os acordes do violão me fazem viajar
Para tão longe que tenho medo de não querer voltar
Cada nota é uma emoção diferente
Uma sensação de prazer infinito que me faz voar
Ao encontro de algo que nem eu mesma sei o que, mas não consigo parar
Não tenho como fugir deste encantamento
Os seus dedos deslizando nas cordas vão compondo uma linda canção que fala de amor, de perdas, enfim das mazelas da vida...
Mas o seu olhar é terno, como dando uma direção a tudo aquilo e dizendo: "Tudo ficará bem!"
Os acordes do violão me fazem viajar
Para tão longe que tenho medo de não querer voltar
Cada nota é uma emoção diferente
Uma sensação de prazer infinito que me faz voar
Ao encontro de algo que nem eu mesma sei o que, mas não consigo parar
Não tenho como fugir deste encantamento...
O Tilintar das Pulseiras,
Em volta da fogueira, se ouve o tilintar das pulseiras ao vento
Elas tem um doce soar que exprime a alegria das ciganas ao dançar
Elas tem um brilho diferente das outras mulheres, nasceram para serem fortes e invencíveis, mas na sua fortaleza elas desnudam a sua fragilidade.
Dançam, dançam ao som do mar
Pés descalços que pisam sobre a areia branca e fria de uma madrugada de outono
Onde cada estrela no céu é um pedido e a lua sua testemunha
E as pulseiras continuam a tilintar até que o sol beije a beira do mar
corpos exaustos, mas extasiados e abençoados de tanto bailar.