Schopenhauer
Arthur Schopenhauer (1788-1860) nasceu em Dantzig, na Polônia, no dia 22 de fevereiro de 1788. Era filho de um bem sucedido negociante e de uma escritora popular. Trabalhou no comércio para atender ao pai, mas após a morte deste, passou a estudar ciências naturais e filosofia
Foi professor, tendo viajado por seu país e pela Itália. Sua doutrina sofreu a influência de Kant. Para ele, o mundo se apresentava como representação na inteligência, ele é aparência e sua essência não é dada pelo pensamento e sim pela vontade, a qual sofreu uma evolução, passando de cósmica a vital, e por fim tornando-se psíquica.
Segundo ele, a vontade de viver, porém, tem uma conjunção de sofrimentos e males e o homem deve livrar-se dela pela razão, pelo ascetismo, pela fuga aos prazeres e paixões.
O pessimismo de Schopenhauer teve grande influência de seu tempo. Na obra As Dores do Mundo (1850) ele descreve uma série de reflexões sobre a existência, propondo uma nova forma de pensar a dor e a felicidade.
A obra reúne os temas que constituem a base do conhecimento humano, como: o amor, a morte, a arte, a moral, a religião, a política e o homem e a sociedade.
O ataque da ciência à teologia, a denúncia socialista da pobreza e da guerra, a tensão biológica pela sobrevivência, contribuíram para que o filósofo conquistasse finalmente a fama. Arthur Schopenhauer faleceu em Frankfurt, Alemanha, no dia 21 de setembro de 1860.