O teu pensamento faz eu ser aquilo que pensa
Não sou uma atitude
Sou aquilo que vivo
Sou porta da minha infância
Sou a vontade que sinto
Sou memória do meu tempo
Sou o meu pensamento
Não sou o que nem se sabem saber
Se as certezas
Fossem certas
Tudo seria certo
Pela minha incerteza estou certa?
Melhor fazer com incerteza que a incerteza sem fazer
Se o pensamento é infinito como pensamos saber o que somos!
Já que não se pode aceitar menos nem alguém nos amar mais que o nosso amor próprio. Será possível alguém nos amar no mesmo nível que nos amamos?
O que sinto por ti é o amor que sinto em mim.
Dizes não sentir, sem dizer sentir o que sentes.
O que és no teu consciente és inconsciente daquilo que és.
Razão é o ego da formatação.
Id diz, - Eu quero
Superego, - Não podes
Ego conclui, - Não quero
A minha loucura é ter-te por um tempo e querer-te por tempo nenhum.
O não, não é garantido, é a dúvida que não sabemos.
Sentimentos que transformam palavras, poucas são do meu sentir infinito.
Com vontade de dizer o que sinto mas não posso, não por falta de coragem mas pela anulação que as minhas palavras teriam e palavras assim não merecem valores assim.
A vontade é ter-te, a razão é não querer-te.
Talvez a porta estava aberta, talvez o medo fosse o meu, talvez a espera fosse a tua ou talvez a porta estava fechada, talvez o medo fosse teu, talvez a espera fosse a minha.
Quem desvaloriza aquilo que tem, procura por ter mais.
Escolhe o que queres, o universo dar-te-á com a tua ação.
Querem a matéria, mas esquecem-se da energia.
As escolhas são feitas por imitação pela realidade que a sociedade projeta.
Gratidão é o amor que se sente.
Existe a sorte mas também existe a determinação na sorte.
Com o não aceitar menos e o querer receber mais, o amor próprio não está a tornar-se narcisista?
Como se quer plenitude se no exterior o acesso é infinito, elevado nível de exigência para se ser feliz. Quem tem muito sente pouco.
O que pensa sentir, sente o que pensa,
O que pensa atrair, vive o que pensa,
O que pensa viver, vive pensando.