Samyla Arrais
O lado bom de tempos sombrios é que momentos de reflexões pareiam em nossa mente, de forma incessante, uma delas quando estou nesse momento, é que me indago a seguinte pergunta: O porque das pessoas são como são, quero dizer, o porquê que nesse mundo cada vez mais elas apenas pensam em seus interesses próprios sem que ao menos se coloquem no lugar do próximo, o que levaram a chegar a esse nível de insensatez, e porque não dizer total frieza, ou será que eu que esteja de certa forma atrasada nesse mundo, ou será que o certo é ser assim para que não haja tantas decepções ?
Até onde vale tudo? Até onde vale entrar na vida das pessoas como quem não quer nada e te faz querer ter tudo ao lado dela, e quando as coisas acontecem, tudo é mudado, é deixado ir, tudo aquilo que foi dito e revelado como se nada tivesse tido validade, como se todo o interesse fluísse como se apenas tudo não passasse de uma brisa passageira que refresca mas logo passa.
Dizer que isso com o tempo acaba, e que acabamos de certa forma nos blindado a sentimentos, que tudo isso se torne mais incomum, pois ficamos como é dito naquela expressão “Gato escaldado” Pois bem, não saberia dizer, apenas relato que possa passar incontáveis sopros, eu nunca irei me acomodar, me acostumar, sempre irei querer sentir mais brisas tocadas de forma suavemente em minha face.
Portanto afirmo, não irei me adequar a esse mundo em que te fazem ser tudo para alguém mas na verdade nada você é. Não mudarei quem eu sou, e nem meu coração para me adequar a esse mundo tão vazio e egoísta de sentimentos, de compaixão. Não mudarei esse meu jeito de acreditar sempre no melhor de cada eu, talvez eu viva a me decepcionar, mas tudo bem, estarei bem logo após a tempestade, e o que me conforta? bom, é saber que eu sou de verdade, e que sempre acreditarei no melhor de cada pessoa por mais que tudo me faça a desacreditar. Isso pode até me fazer vulnerável a tanta coisa, mas tudo bem. Serei fiel as minhas convicções, ao meu coração!
Diante disso, concluo que o problema não é encontrar brisas certas, a questão está em encontrar brisas que não seja passageira, que sejam daquelas agradáveis e constantes, daquelas que nada precisa ser buscado, apenas sentido, de olhos fechados com a certeza de que não se precisa ter receio, pois abrir aos olhos ela estará lá a te refrescar.