Samanta Bernardi
Não olhe para trás,
Fica comigo hoje e sempre.
Esquece o que você já sentiu.
Pense no que ira presenciar.
Peço que não vá.
Enche seu coração do amor que sinto por você.
Deixe a música tocar.
A poesia cifrar.
Não me de adeus,
Quero todos os sentimentos seus.
Pois, os meus, já lhe entreguei por te amar.
Quando estou dormindo cada respiração minha é um grande amor, pois sonhar com você é sempre um suspiro.
A hora voa. Voa como um pássaro livre buscando o amor. Um amor infinito, igual ao amor que sinto por você.
Nesse friozinho sinto a falta do seu beijinho, do seu abraço caloroso, do seu carinho grandioso. Mas, nem adianta esperar outra estação, pois, no verão sinto falta da sua paixão e do seu grande amor que rouba meu coração.
Todos temos momentos ruins na vida: uma desilusão amorosa, problemas em casa, no trabalho, algo indesejado... Isso tudo nos desanima e não sentimos mais vontade de viver, queremos fechar os olhos e não acordar mais. Queremos nos isolar de tudo e lamentar sobre nosso nascimento. Mas, não temos que ser fracos e se entregar a tristeza. Temos que alcançar nossos métodos e objetivos, mesmo se eles não derem certo pelo menos você dirá com muito orgulho e prazer: "eu tentei, estive lá e presenciei o melhor e o pior do que aconteceu e o que poderia ter acontecido".
Quando estou deprimida preciso de quilos de chocolate, litros de sorvete, ou simplesmente só preciso de você.
Oh solidão, não podia ser pior.
Distingo-me em um tédio. Desaba tudo ao meu redor.
Raras estrelas ao meu céu. Esporadicamente algumas brilham, afinal, já estão mortas em um leito cruel.
Oh mágoas, por que persiste se meu amor já não existe?
Foi-se o meu fulgor. Foi-se meu gosto.
A única coisa que brilha são as lágrimas rolando nas maçãs do meu rosto.
Fisicamente queria estar em todos os lugares ao mesmo tempo.
Porem, psicologicamente não queria estar nem nos meus pensamentos.
Estou acordada esperando meu amor ligar. Nada até agora, acho que vou deitar. Não sei se é amor, não sei se é carência, só sei que meu coração entrará em uma falência.
Eu vejo muita gente,
Todavia não conheço ninguém.
Nem a minha sombra não sei de onde vem.
Quando tento me socializar, pareço que vim do além.
Nesta minha escuridão não há nada de ingratidão.
Não há ódio nem rancor.
Não há nada, senão o meu louvor.
O que há de me esperar?
Nada? Nem o luar?
Não há brilho da lua na noite fria e crua.
Cadê minha amiga?
Tão distante... Será inimiga?
Cadê a socialização?
Sempre fico nesta solidão.
Por que ainda penso em melhoria da vida, ainda que ela já está partida?
Como posso ter a brandura se minha mente surra a amargura?
Por que sofrer se com um gatilho posso dar um epílogo nesse meu viver?
Brasil, um país com suas riquezas e pobrezas.
Somos ricos em rios, cachoeiras, praias e Mata Atlântica.
Somos pobres em não saber reputar tal abundancia.
Somos ricos na ignorância, na repugnância.
Somos ricos em salafrários que nos dão ânsia.
Somos pobres nas expectativas.
E em não observar nossa perspectiva.
Somos ricos em estribar nossa desigualdade,
Nossos fracassos e acabar com nossos devaneios,
Nossos anseios e afeição.
Somos ricos em formar nossa prole da destruição.
Somos pobres em querer mudar nosso mundo indo tudo em vão.
Sinto frio, não sei para onde ir.
Desânimo, vontade de desistir.
Quero largar tudo...
Sair de casa e fugir do mundo.
Minha mente está mórbida.
Meu corpo nem levanta.
Que nó na garganta.
O Sol desta manhã não queima meu rosto pálido.
Não esquenta minha mão.
Quem dirá meu coração.
Logo quando eu vejo o dia já passou,
Nada me marcou.
A Lua já começa a brilhar, mas meu ânimo nada de raiar.