Sam Allan Draven
MEDO E ÓDIO
Tu é uma parte desse meu medo
medo te te perder
medo de não te perder
medo de não te satisfazer
medo de não ser aquilo que você queria
medo de não ser aquilo que eu queria
medo de te confrontar
medo de me espedaçar
medo de sentir medo
medo da impotência
medo e ódio por me sentir sempre impotente
Medo de um dia confessar o pranto que vive dentro de mim e tu rir como se eu fosse o mais patético do mundo
Eu tenho raiva de quando das poucas vezes que consigo te vencer eu me sinto um vilão
porque você sempre me tem nas mãos
eu odeio com o que você me faz sentir na maioria das vezes
eu odeio que a parede da tua incompreensão é quase impenetrável
eu odeio essas batalhas constantes e quase sem êxito que eu tenho com você
Eu odeio quando você menciona que eu sou uma herança maldita
Eu odeio todas essas sensações que me sufocam por dentro e me faz sentir indiferente a todos ! que me olham, que conversam, que cruzam meu caminho e que me cercam
Tão jovem e já tem tanto ódio
como algo que despenca e quebra
em você eu vejo não só o desafio mas o fracasso
Você que causa em mim essa tempestade de iras e derrotas
Quantas vezes e por algumas eu canso de te dizer a diferença entre mime você?
Talvez ai de cima onde o sol bata melhor o desconforto não chega a ser tão grande
mas amor desça, vença esse orgulho
venha cá e segure as minhas mãos geladas
por um instante olhe dentro dos meus olhos
depois fite daqui as estrelas tão distantes
sinta o desamparo de que tudo é inalcançável
sinta a brisa gélida
sentiu?
isso é a diferença, ou indiferença
Gosto de uma pessoa como se ela fosse a um lugar que pertenço
Mas tudo que eu acho que mereço,é o que mais não é meu.
Gosto do teu sorriso, porque sempre quando eu me lembro dele, ele esta associado com os melhores momentos da minha vida.
Estou gostando tanto de você- Ele disse a ela mas logo pensou- Ah não! lá vou eu de novo nesse caminho fascinante onde eu não domino nenhum dos meus atos, e que uma força maior que eu me rege e sempre ao final me despedaça
Quando você vai crescendo você percebe que em algumas vezes a felicidade não é opcional ou que você precisa pegar um caminho totalmente diferente e aflitivo até chegar a ela.
LIBERTINO
Se eu pudesse me reconciliar com aqueles amores que eu deixei porque não puder ter
mas quem consolará a minbha perda?
a não ser eu poetaq forte de muletas onde a vida adora dar pancadas
contemplador solitário dos campos Elíseos
filho bastardo do demônio
vitima das tentações
e o seu mais fiel consumidor
E na melodia do mundo se perde
se perde na melodia da angústia
se perde na melodia de uma taça qualquer
Tem o olhar tão ganacioso que ás vezes o cega com o vazio
e a consonância dos anjos o aflige
De novo esta pronto para mais uma batalha contra as tentações
sua consciência grita e se fosse ela ele seria um poeta medíocre e santo e não esse lendário poeta libertino de amores conturbados e poemas obscuramente mágicos