RVMM
Baile de mascaras
A vida é curta de mais para se perder tempo com bobagem.
Se não tem como passar por essa terra sem
As “dores dos espinhos”;
As “amarguras do amor”;
A “tortura da incompreensão”
E as “pedras no caminho”.
Evite sofrer por coisas
Que poderiam ser resolvidas com
uma simples conversa,
um breve bom dia
um sorriso (mesmo que amarelo)
ou uma pitadinha de tolerância.
Mas, na verdade tem-se um prazer enorme em sofrer;
Algumas dores, achamos até que merecemos.
E vivemos assim,
Em um eterno baile de mascaras
Usamos mascaras para sociedade
Usamos mascaras para nossa família
Para nossos amigos
Para Deus
E até para nós mesmos
( principalmente para nós mesmos).
Em um eterno medo de mostrar
Quem realmente somos,
E de não ser aceito como se é.
Falamos e agimos impulsionados pela conveniência.
E aquilo que deveria ser dito
Engolimos pela “sobrevivência”.
E por a vida não passar de um sopro
Por que não tentamos
Falar
Agir
Ser
Viver
Com menos teatro?
Não haverá outra chance;
Aqui tudo começa
Aqui tudo acaba,
E aqui mesmo a mascara se desfaz.
Ré Confessa
Escolhemos os rumos de nossa vida?
Com certeza.
Ou pelo menos somos os principais responsáveis.
Se estamos onde estamos,
se chegamos onde chegamos;
nós lutamos para isso,
de uma maneira boa ou má, mas lutamos.
Colhemos os resultados primeiramente de nossas escolhas,
depois de nossas ações
ou inações.
Se não cheguei a lugar nenhum
ou se não dei passos na direção que “queria”
(ou pelo menos dizia que queria).
Ninguém é mais culpada do que eu.
Sou ré e vítima de mim mesma.
RVMM (09/05/2008)