Rummenighe Consulo
Cada dia que se passa existe um determinado momento,
Cada momento que se passa surge uma oportunidade,
Cada oportunidade que se passa.Pelo simples fato de arriscarmos, acabamos cometendo erros.
Cada erro que se comete é uma lição que aprendemos.
A vida é assim, baseada em tentativas, uma hora vai dar certo.
E se um dia o mundo virar as costas para mim.
Olharei para as estrelas e lá verei a verdadeira resposta.
Algumas pessoas entram em nossas vidas,
Poucas permanecem e outras saem.
Poucos marcam e alguns viram memorias.
Muitas são arquivadas e as valiosas relembradas.
Se for fazer alguma coisa.
Então que faça bem feito,talvez você pode não ter a mesma oportunidade de fazer a mesma.
A primavera morta em sementes amanhecidas de escárnio não idolatra a fria neve que escorre dos grandes olhos marfins, cresce perdida entre valsas de pássaros que nas rosas encontra o mais singelo labirinto, declina as musas o tenro papel dourado que há muito era o ouro destilado, mas que por ora se envenena da mais lúgubre história, cansa-se em desejos e repousa na memória.
Por um momento pensei que eu não devia ter agido daquela forma, talvez pudesse ter encontrado outro jeito de resolver as coisas.
Porém, era tarde demais para recuar. Até porque não se tratava de haver um jeito melhor, mas de fazer o que precisava ser feito.
De todas as coisas essenciais da vida, seu sorriso é a único que ainda não tem música escrita.
E vai continuar sem, que eu não sou desses de sentar e compor melodia.
Mas pode vir, que motivo pra te fazer sorrir eu não vou deixar faltar, torcendo até pra que um dia você ache quem consiga captar a essência e te traduza nos sons que já estão nos meus sonhos faz tempo.
Você não vai fugir mim, porque eu não vou acordar.
Que o cárcere das nuvens não deixe as estrelas com ciúmes, pois que regime mais brando não desejo retomar, as asas que batem os anjos embriagam as algemas que em chave jamais poderão se transformar, cai o ilustre mensageiro das infinitas majestades, em zangas de centeio tendem sempre a naufragar, compreende então a infindável imagem, aquela que estilhaça sempre quando o Sol depreca em raiar.
Gentileza gera gente ilesa
Crentes do tufão, palavra
Lise, os homens propagam
Intactos da megera torpeza.
Fator faz da indigência, lesa
Fato fez que a urgência pesa
Manto angelical que prensa
Penso deturpado incrédulo.
Crença imunda ostenta
Apunhador verbo ofega
Caídos no terror da ofensa.
Valor esmo mas desvalido
Frêmito urgente submerso
Cor que escalda desmedida.
O sinônimo não passa de uma utopia, assim como a matéria que só finge não ser energia, é tão nobre e grotesco, derrama-se no vinho que jaz o transparente da alma, é o estranho que traz a saudade de uma canção jamais despertada, mas como é belo, singelo, subalterno, eterno. Zanga-se com o adejar das árvores, que nas folhas mais altivas tem o respirar do tempo memorial da masmorra incorpórea denominada céu, que em marchas brandas e bucólicas é o responsável pelo abrolhar das nuvens, cujo pranto derrama-se nos humanos a banhar a mais sórdida alma. Há como negar tão majestosa efígie?
Atitude tão frigida que desvanece o aurora. Mas que por ora se ofusca na mais lúgubre história, resplandece por desejo enquanto depreca em zelo. Compreende então a infindável imagem, aquela que estilhaça a esperança e que chega a extenuar.
É tão triste quando a pessoa chega ao ponto de se sentir fracassada.
Olhar pra trás e ver tão pouco
Olhar pra frente e não ver nada.