Rosana Braga

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Entre uma decepção e outra, que tal uma pausa para aprender?

Tem época na vida da gente que parece que os encontros "amorosos" são mais uma provocação do que uma oportunidade de se sentir satisfeito e feliz... Assim, vamos contabilizando decepções e desacreditando na possibilidade de viver uma experiência positiva e motivadora.

Quando isso acontece, creio que o melhor seja parar. Uma pausa para aprender. Ou melhor, antes apreender. Perceber o que está acontecendo, quais são nossos verdadeiros desejos e quais tem sido nossas atitudes para torná-los concretos.

Muitas vezes, fazendo uma análise mais justa e desapegada, sem assumir nenhum papel, nem o de vítima das armadilhas da vida, nem da sacanagem dos outros e nem o de culpado, como se tudo o que fizéssemos estivesse definitivamente errado, terminamos descobrindo que há alguma incoerência nisso tudo.

Só que para isso precisamos de tempo... e principalmente de coragem para admitir limitações, assumir pensamentos negativos e confiar mais na sabedoria da vida e seu ritmo. O que acontece, no entanto, é que a maioria de nós não quer esperar, não quer refletir. Tem apenas um único pensamento que alimentamos o tempo todo: quero namorar, quero ter alguém!

Será que estar com alguém é o mesmo que estar feliz? Pode ser que sim, mas pode ser que não... e se por qualquer motivo você não tem ficado com quem deseja, talvez seja o momento ideal para um intervalo, tão útil entre uma decepção e outra...

Tempo de se observar, de observar as pessoas e ouvir o que elas dizem. Tempo de aprender, crescer, ter uma nova conduta, desenvolver uma nova postura. Aguardar até que a vida lhe mostre qual é o melhor caminho a seguir... mas para ver, você precisa estar atento... sem tanta ansiedade, sem tanto desespero para tentar fazer com que as coisas aconteçam do jeito e na hora que você quer...

E se nenhuma resposta vier, talvez signifique que você precisa ver e ouvir com o coração. Respeitar o silêncio. Aceitar a ausência de quem você tanto deseja encontrar... Talvez não haja uma resposta e nem haja uma explicação.

Às vezes, simplesmente não existem respostas nem explicação. Apenas a vida. Apenas as pessoas. Apenas o mundo. Apenas a dor e o amor. Apenas...

E se insistirmos em não aceitar, em brigar, em nos rebelar, em nos revoltar... conseguiremos tão somente mais dor... e menos amor. Aceite que você não tem o controle, que você não pode decidir sozinho, que o universo tem seu próprio ritmo. Faça o que está ao seu alcance; faça a sua parte... e bem feito; da melhor maneira que puder...

E o que não puder, entregue e espere... porque embora diga sabiamente a música "quem sabe faz a hora, não espera acontecer", tem ocasiões nesta vida em que quem sabe espera acontecer e respeita a hora de não fazer. Até que um dia, o amor de repente acontece... porque seu coração estava exatamente onde deveria estar para ser encontrado!

Se você não consegue



Se você não consegue fazer o que deve... deve ao menos fazer o que consegue!

Esta frase resume minha crença sobre como devemos viver a vida e, especialmente, o amor!

Acredito que devemos nos acolher mais do que nos criticar ou castigar por nossos equívocos. Aprendi, na prática, que o acolhimento é, na maioria das vezes, mais eficiente e mais transformador do que a autocrítica impiedosa e reforçadora de nossas dificuldades.

Pare de se autopunir quando não conseguir fazer o que deve. Por mais que você já saiba o que deve ser feito para chegar onde deseja, talvez você ainda não esteja maduro o bastante para conseguir fazer isso. Então, relaxe. Não desista, apenas relaxe. Tenha consciência de que você sabe o que deve ser feito e que, dia após dia, repetirá carinhosamente a si mesmo o que deve ser feito, mas por enquanto, também dia após dia, estará comprometido em fazer o que consegue!

Quantas vezes já desistimos de fazer o que deveríamos porque percebemos que não conseguíamos? Errado!!! O nível de exigência para conosco não pode ser maior do que nossa maturidade. Ao contrário, é o nosso intuito diário de amadurecer que transforma o desejo de mudar em mudança de fato.

Então, repito: "se você não consegue fazer o que deve, deve ao menos fazer o que consegue!".

E assim, não desistindo de fazer, chegará o dia mais rápido do que você imagina em que você conseguirá fazer o que deve, naturalmente, quase sem perceber.

Tente! Veja como você é capaz de chegar onde quer quando descobre que o que deve ser feito passa, antes, por uma seqüência de tentativas que fazem parte fundamental das suas mais importantes conquistas.

Lembre-se da resposta do grande Thomas Edison, quando uma repórter lhe perguntou se ele não se sentia frustrado por ter fracassado 999 vezes e conseguido inventar a lâmpada somente em sua milésima tentativa... Ele sabiamente respondeu: não fracassei nenhuma vez. Inventei a lâmpada. Acontece que foi um processo de 1.000 passos.

Não importa quantos passos você dê... desde que saiba onde quer chegar; desde que saiba, de verdade, que merece um grande amor.

* Não conheço o autor desta frase. Se alguém conhecer, favor me informar. Obrigada.

Ser transparente


Às vezes, fico me perguntando por que é tão difícil ser transparente...
Costumamos acreditar que ser transparente é simplesmente ser sincero, não enganar os outros.
Mas ser transparente é muito mais do que isso.
É ter coragem de se expor, de ser frágil, de chorar, de falar do que sente...
Ser transparente é desnudar a alma, é deixar cair as máscaras, baixar as armas, destruir muros...

Ser transparente é permitir que a doçura aflore, transborde...
Mas, infelizmente, a maioria decide não correr esse risco.
Preferimos a dureza da razão à leveza reveladora da fragilidade humana.
Preferimos o nó na garganta às lágrimas que brotam da alma...
Preferimos nos perder numa busca por respostas a simplesmente admitir que não sabemos nada e que temos medo!
Por mais doloroso que seja ter de construir uma máscara que nos distancia cada vez mais de quem realmente somos, preferimos assim: manter uma imagem que nos dê a sensação de proteção.

E assim, vamos nos afundando em falsas palavras, atitudes, em falsos sentimentos...
Com o passar dos anos, um vazio frio e escuro nos faz perceber que já não sabemos dar e nem pedir o que de mais precioso temos a compartilhar...
A doçura, a compreensão de que todos nós sofremos, nos sentimos sós...

Uma saudade desesperada de nós mesmos, daquilo que pulsa e grita dentro de nós, mas que não temos coragem de mostrar...
Porque aprendemos que isso é ser fraco, é ser bobo, é ser menos do que o outro!
Quando, na verdade, agir com o coração poupa a dor...
Sugiro que deixemos explodir toda a doçura!
Que consigamos não prender o choro, não conter a gargalhada, não esconder tanto o nosso medo, não desejar parecer tão invencíveis...
Chega de tentar controlar tanto...
Responder tanto...
Competir tanto...
Tente simplesmente viver, sentir e amar.

Amor de gente grande é assim...

Amor de corpo inteiro. Um amor que transcende, transpira, transborda.
Amor com mãos e pés. Com dedos, braços, pernas, barriga, pele e abraços.

Um amor que surpreende, sem nada inventar, sem precisar exagerar, sem ter de sempre entender. Simplesmente ser... preencher, existir!
Amor que não investiga, que não desconfia, que não acusa.

Amor de palavras, mas também de silêncio. Um silêncio que aquieta o coração, que acaricia a alma e alivia as dores! Amor que esvazia, que abre espaço, que permite.

Amor sem regras, sem pressões, sem chantagens. Amor que faz crescer.
Amor de gente grande, de coração gigante, de alma transparente.
Amor que permanece. De mim para mim, de mim para você, de você para mim.

Amor que invade respeitando, que adentra acariciando, que ocupa com leveza. Amor sem ego. Que acolhe, perdoa, reconhece.

Amor que desconhece para conhecer, que nunca lembra porque não esquece! Amor que é... assim, sem mais nem menos, sem eira nem beira, sem quê nem porquê.

Simplesmente simples, despretensioso, descontraído, desmedido. De uma simplicidade tão óbvia que arrasta, que envolve, que derrete.
De uma fluidez tão liquida que escorre, que desliza, que não cristaliza.

Amor que não se pede, que não se dá, porque já é! Para nunca precisar procurar, para nunca correr o risco de encontrar, porque já está! E o que quer que ainda possa surgir... besteira!

Fique, permita-se, comprometa-se! Simplesmente amor...

Você consegue?

Tá doendo? Então solta!

Sabe quando você vive uma situação difícil, angustiante e que te incomoda? Quando você não sabe o que dizer, o que fazer ou como agir para que a dor passe ou ao menos diminua?

Pois vou te contar o que tenho descoberto, por experiência própria! Em primeiro lugar, observe a situação toda e, sobretudo, observe a si mesmo e os seus comportamentos.

Errou? Tente consertar e, de qualquer modo, peça desculpas!
Fez ou falou o que não devia? Explique-se, seja sincero, não tente esconder seu engano ou fingir que nada aconteceu... Valide a dor do outro, sempre.
Ta difícil conseguir uma nova chance? Dê um tempo. Espere... Às vezes, algumas noites bem dormidas e alguns dias sem a imposição de sua presença ou a insistência de suas tentativas são preponderantes para que os sentimentos bons sejam resgatados e para que um coração possa ser reconquistado.

Por fim, fez tudo isso e não deu certo? Não rolou? A pessoa até te perdoou, mas a massa desandou, a história se perdeu, os desejos esfriaram?

Você se sente inconformado, esmagado pelo arrependimento, atordoado pela tristeza do que poderia ter sido e não foi? Tem a sensação de que estragou tudo? Não sabe mais o que fazer para parar de doer? Acredite, só tem um jeito: solta!

A dor é consequência de um apego inútil! Deixa ir... Deixa rolar... Se você já fez o que podia fazer, tentou e não deu, confie na vida, confie no Universo e siga em frente. Pare de se lamentar, pare de se debater e de se perder cada vez mais, e tenha a certeza absoluta de que o que tiver de ser, será!

Quando essa certeza chega, é impressionante: a gente simplesmente relaxa e solta! E quando solta, a dor começa a diminuir, e a gente começa a compreender que está tudo certo, mesmo quando não temos a menor ideia de que "certo" é esse. Mas quando menos esperamos, tudo fica absolutamente claro!

Não se trata de desistir, mas de confiar! Isso é o que se chama "FÉ"! Isso é o que desejo a mim e a você, quando algo estiver doendo em nós...

Ser Transparente

Às vezes, fico me perguntando porque é tão difícil
ser transparente?
Costumamos acreditar que ser transparente
é simplesmente ser sincero, não enganar os outros.
Mas ser transparente é muito mais do que isso.
É ter coragem de se expor, de ser frágil, de chorar,
de falar do que a gente sente...
Ser transparente é desnudar a alma,
é deixar cair as máscaras, baixar as armas,
destruir os imensos e grossos muros
que nos empenhamos tanto para levantar...
Ser transparente
é permitir que toda a nossa doçura aflore,
desabroche, transborde!
Mas infelizmente, quase sempre,
a maioria de nós decide não correr esse risco.
Preferimos a dureza da razão
à leveza que exporia toda a fragilidade humana.
Preferimos o nó na garganta
às lágrimas que brotam do mais profundo de nosso ser...
Preferimos nos perder numa busca insana
por respostas imediatas
à simplesmente nos entregar e admitir
que não sabemos, que temos medo!
Por mais doloroso que seja ter de construir
uma máscara que nos distancia cada vez mais
de quem realmente somos,
preferimos assim: manter uma imagem
que nos dê a sensação de proteção.

Rosana Braga

Nota: Trecho do poema de Rosana Braga.

Convivencia - A arte da felicidade ou da guerra?

Creio que não haja exercício mais difícil nesta vida do que conviver com
o outro. Aceitar as diferenças e administrar os conflitos, sem que isso
se torne uma guerra trata-se, certamente, de uma charada sagrada.

Sim, porque sem a convivência nos tornamos como que sem propósito.
Afinal, embora muitas vezes nos esqueçamos ou prefiramos ignorar esta
verdade, o fato é que tudo o que fazemos e somos está a serviço de apenas
um objetivo: sermos reconhecidos e amados.

Porém, é também na convivência que reside nosso maior desafio, o mais
humano e intrigante aprendizado, o mais intenso conflito a que nos
submetemos durante toda nossa existência, do primeiro ao último suspiro!

É quando todos os nossos sentimentos - um a um – ficam aflorados,
expostos, escancarados; algumas vezes de forma linda, mágica,
encantadora... mas outras vezes, de forma ridiculamente mesquinha,
pequena, assombrada...

Se considerarmos que passamos a maior parte de nosso tempo no ambiente de
trabalho, haveremos de considerar que são as relações nutridas neste
lugar que nos servem como práticas mais recorrentes.

Embora, geralmente, não estejam aí nossos encontros mais caros, é no
trabalho que trocamos nosso comportamento por um valor determinado,
previamente combinado, estejamos satisfeitos ou não com este montante.
Portanto, este pagamento nos induz, muitas vezes, a agir de modo
comedido, engessado, como quem cumpre um script sem considerar os
verdadeiros sentimentos.

Acontece que não fomos feitos para o fingimento e sim para a
autenticidade, seja ela bonita ou não. Assim, mais cedo ou mais tarde, é
quem realmente somos que fica em evidência e é a partir daí que
encontramos bem-estar ou desespero, alegria ou angústia, prazer ou dor,
conciliação ou tormento.

Justamente por isso que acredito piamente ser a gentileza nosso maior
trunfo. Obviamente que não falo da gentileza protocolar, mas daquela
genuína, capaz de promover a paz nos relacionamentos do cotidiano. Por
isso, embora realmente seja difícil praticá-la em algumas ocasiões, penso
que é urgente começarmos a ser gentis com aqueles que dividem conosco o
ambiente de trabalho e com quem compartilhamos a mesma casa, o mesmo
quarto e a mesma cama.

Por quê? Pra que? Até quando? Bem... se ao menos tentarmos e nos abrirmos
para sentir os benefícios que a gentileza pode trazer para nossas vidas,
tanto do ponto de vista interno, quanto relacional, certamente faremos um
esforço.

10 dicas para ser gentil na convivência

1. Tente se colocar no lugar do outro. Tente de verdade, com todo o seu
ser. É eficiente demais esse exercício!
2. Aprenda a escutar. Esvazie seus ouvidos para absorver o que o outro
está dizendo. Aí pode estar a solução que nem ele ainda foi capaz de
enxergar.
3. Pratique a arte da paciência. Julgamentos e ações precipitadas tendem
a causar desastres horrorosos.
4. Peça desculpas, especialmente se esta opção lhe parecer difícil
demais. Isso pode definitivamente mudar a sua vida!5. Procure ao menos
três qualidades no outro e perceba que esse hábito pode promover
verdadeiros milagres.
6. Respeite as pessoas quando elas pensarem e agirem de modo diferente de
você. As diferenças são verdadeiras preciosidades para todos.
7. Demonstre interesse pelo outro, por seus sentimentos e por sua
realidade de vida.
8. Analise a situação. Deixe a decisão para o dia seguinte, se estiver de
cabeça quente. Alcançar soluções pacíficas depende também do seu
equilíbrio interno.
9. Faça justiça. Esforce-se não para ganhar, como se as eventuais
desavenças fossem jogos ou guerras, mas para que você e as pessoas ao seu
redor fiquem bem!
10. Seja gentil. A gentileza nos leva a resultados criativos e produtivos
e ainda desvenda a charada da convivência: único meio de nos sentirmos
verdadeiramente realizados!

fique na sombra


Verão intenso, muita gente se divertindo e, sentados na areia, um pouco adiante, três pessoas conversavam animadamente.

Uma delas um rapaz que, embora fosse por volta do meio dia e o calor estivesse escaldante, ele não estava se protegendo do sol.

A certa altura, aproximou-se o moço que alugava alguns acessório de praia, ofereceu:
- Você quer que eu lhe traga um guarda-sol?!?

E ele, respondeu quase que indignadamente:
- Meu caro, se fosse pra ficar na sombra, eu teria ficado em casa!

O tom da voz dele quanto a convicção de sua decisão em permanecer sob o sol soaram quase como uma piada .

Mas refletindo melhor essa situação, fica a pergunta:

Quantas vezes preferimos uma falsa segurança – ainda que escura e nebulosa – ao risco, à possibilidade de tentar? E – pior! – quantas vezes saímos de casa e, ao sentirmos o calor do sol, ou seja, a chance de viver plena e intensamente uma oportunidade que a vida nos apresenta, corremos em busca de uma sombra, assustados, inseguros?

Preferimos nos omitir a expressar o que pensamos, o que sentimos, o que queremos. E assim, de sombra em sombra, tentando nos esquivar da condição real, vamos perdendo chances incríveis de realizar um sonho, de ocupar um cargo há tempos desejado, de experimentar um amor, de desbravar o desconhecido e, enfim, de nos transformar numa pessoa melhor…

Talvez esteja aí a resposta para tantas atrocidades sendo cometidas, para tamanho mal-estar que tem rondado o planeta de um modo geral: muita sombra imposta sobre lugares, pessoas e situações onde poderia estar brilhando o sol. Muita escuridão onde poderia estar inundado de luz. Muita inconsciência onde bastaria um pouco mais de coragem, um pouco mais de disponibilidade ou simplesmente o exercício de nossa verdadeira humanidade.

Portanto, a conclusão é: “Se fosse pra ficar na sombra, teria ficado em casa!”

Que fechemos nossos guarda-sóis, paremos de inventar tanta sombra para nos proteger ou nos esconder do que está aí para ser vivido… e que sejamos, deste modo, bem mais audaciosos quando o convite for para a vida, para o bem e para o amor!

...porque enquanto você não doer a dor que há para ser doída, ela continuará latejando em sua alma, queimando você por dentro e ocupando todo o seu coração...

Inserida por bno888

Só conseguimos sair de um lugar e chegar em outro quando temos consciência de onde estamos e, sobretudo, para onde desejamos ir.

Ser solteiro (a) ou ser casado (a): o que você quer ser?
Bom seria se pudéssemos ficar com o que há de bom em cada opção. Mas não podemos.
Podemos perfeitamente ser sozinhos, se por esta condição optarmos. Mas aí está – o que me parece – uma grande armadilha. Sim, realmente existem inúmeras vantagens em ser sozinho. Tudo aquilo que é tido como ruim na condição de comprometido passa a ser maravilhoso na condição de sozinho.

Estar em qualquer lugar, a qualquer hora, com qualquer pessoa. Estar só quando assim se quer. Estar com os amigos, quando for conveniente. Viajar, ficar, ir ou não ir. Tudo é possível. Tudo pode, cada qual dentro de seu padrão de vida.
Entretanto, tem algo que não muda nunca: o desejo de amar e ser amado (a). E o amor é possível sozinho somente até certo ponto. Depois, quando chega o desejo de compartilhar, é preciso comprometer-se.

O Outro Tem Direito de Não Gostar de Você.

Inserida por jadhs

Agora, é só esperar por alguém que queira compartilhar amor da mesma qualidade!

Inserida por gracaforte

A vida é feita de escolhas...
E o amor é uma delas.
Acredito piamente que a vida de cada um de nós é composta por uma sucessão ininterrupta de escolhas. Fazemos escolhas todo tempo, desde as mais simples e “automáticas”, até as mais complexas, elaboradas e planejadas. Quanto mais maduros e conscientes nos tornamos, melhores e mais acertadas são as nossas escolhas.
Assim também é com o amor. Podemos escolher entre amar e não amar. Afinal de contas, o amor é um risco, um grande e incontrolável risco. Incontrolável porque jamais poderemos obter garantias ou certezas em relação ao que sentimos e muito menos ao que sentem por nós. E grande porque o amor é um sentimento intenso, profundo e, portanto, o risco de sofrermos se torna obviamente maior!
Por isso mesmo, admiro e procuro aprender, a cada dia, com os corajosos, aqueles que se arriscam a amar e apostam o melhor de si num relacionamento, apesar das possíveis perdas. Descubro que o amor é um dom que deve vir acompanhado de coragem, determinação e ética.
Não basta desejarmos estar ao lado de alguém, precisamos merecer. Precisamos exercitar nossa honestidade e superar nossos instintos mais primitivos. É num relacionamento íntimo e baseado num sentimento tão complexo quanto o amor que temos a oportunidade de averiguar nossa maturidade.
Quanto conseguimos ser verdadeiros com o outro e com a gente mesmo sem desrespeitar a pessoa amada? Quanto conseguimos nos colocar no lugar dela e perceber a dimensão da sua dor? Quanto somos capazes de resistir aos nossos impulsos em nome de algo superior, mais importante e mais maduro?
Amar é, definitivamente, uma escolha que pede responsabilidade. É verdade que todos nós cometemos erros. Mas quando o amor é o elo que une duas pessoas, independentemente de compatibilidade sanguínea, família ou obrigações sociais, é preciso tomar muito cuidado, levar muito o outro em conta para evitar estragos permanentes, quebras dolorosas demais.
O fato é que todos nós nos questionamos, em muitos momentos, se realmente vale a pena correr tantos riscos. Sim, porque toda pessoa que ama corre o risco de perder a pessoa amada, de não ser correspondida, de ser traída, de ser enganada, enfim, de sofrer mais do que imagina que poderia suportar. Então, apenas os fortes escolhem amar!
Não são os medos que mudam, mas as atitudes que cada um toma perante os medos. Novamente voltamos ao ponto: a vida é feita de escolhas. Todos nós podemos mentir, trair, enganar e ferir o outro. Mas também todos nós podemos não mentir, não trair, não enganar e não ferir o outro.
Cada qual com o seu melhor, nas suas possibilidades e na sua maturidade, consciente ou não de seus objetivos, faz as suas próprias escolhas. E depois, arca com as inevitáveis conseqüências destas.
Sugiro que você se empenhe em ser forte a fim de poder usufruir os ganhos do amor e, sobretudo, evitar as dolorosas perdas. Mas se perceber que ainda não está pronto, seja honesto, seja humilde e ao invés de jogar no chão um coração que está em suas mãos, apenas deixe-o, apenas admita que não está conseguindo retribuir, compartilhar…
E então você, talvez, consiga compreender de fato a frase escrita por Antoine de Saint Exupéry, em seu best seller O Pequeno Príncipe: “Você se torna eternamente responsável por aquilo que cativa”.
Porque muito mais difícil do que ficar ao lado de alguém para sempre é ficar por inteiro, é fazer com que seja absolutamente verdadeiro… ou então partir, inteira e verdadeiramente também! E é exatamente isso que significa sermos responsáveis por aquilo que cativamos…

"(...) E se insistirmos em não aceitar, em brigar, em nos rebelar, em nos revoltar... conseguiremos tão somente mais dor... e menos amor. Aceite que você não tem o controle, que você não pode decidir sozinho, que o universo tem seu próprio ritmo. Faça o que está ao seu alcance; faça a sua parte... e bem feito; da melhor maneira que puder... E o que não puder, entregue e espere... porque embora diga sabiamente a música "quem sabe faz a hora, não espera acontecer", tem ocasiões nesta vida em que quem sabe espera acontecer e respeita a hora de não fazer... até que um dia, o amor de repente acontece... porque seu coração estava exatamente onde deveria estar para ser encontrado!"

Gentileza gera gentileza! E você, o que gera?

Quem conhece a história de José Datrino, que ficou conhecido como Profeta Gentileza, na cidade de Niterói, no Rio de Janeiro, entre as décadas de 60 e 90, sabe que foi ele quem imortalizou essa assertiva - Gentileza gera Gentileza.

Tratei profundamente desse lindo tema no meu livro "O PODER DA GENTILEZA - O modo como você trata as pessoas determina quem você é". E depois de tantos estudos, descobri que a reação das pessoas nem sempre é tão linear ou óbvia quanto imaginamos ou gostaríamos.

De modo que podemos fazer algumas reflexões. Por um lado, pode mesmo ser que gentileza gere gentileza, assim como falta de gentileza tende a gerar falta de gentileza. Algo como "pago na mesma moeda". Entretanto, também pode acontecer da gentileza nem sempre gerar gentileza e a falta de gentileza nem sempre gerar a mesma reação no outro.

Isso significa que, diante de atitudes gentis, algumas pessoas ficam desconfiadas ou com medo de retribuir e se darem mal. Por isso, reagem negativamente. Algo como "quando a esmola é demais, o santo desconfia". Assim como diante da falta de gentileza, algumas pessoas fazem questão de reagir com gentileza só para mostrar que existem outros tipos de comportamento. Algo como "dar um tapa com luva de pelica".

Só por isso, já podemos concluir que pessoas são únicas e agem a partir de suas crenças. E crenças existem muitas. Desde as limitantes e que nos impedem de enxergar alternativas mais criativas diante de um gesto não gentil, até as edificantes, que nos destaca da mediocridade e nos torna pessoas mais alinhadas com o propósito de fazer dar certo.

A questão é: e você, o que tem gerado? Quais têm sido suas crenças? Aquelas do tipo "chumbo trocado não dói" ou "eu não levo desaforo pra casa"? Ou você tem sido daquelas pessoas raras, admiráveis, com quem a gente sente vontade de conversar, conviver, ser amigo ou até algo mais, de tão gostosas (no sentido amplo e profundo) que elas são?

E tem mais: muitas vezes, ser gentil com quem a gente vê uma vez ou outra pode ser bem mais fácil do que ser gentil com quem a gente mora, com quem a gente divide intimidades e até com quem a gente trabalha. Pessoas assim são aquelas consideradas "um doce" fora de casa e "um demônio" dentro, sabe?

É... dessas existem aos montes, infelizmente! E nem se dão conta de que estragam tudo, perdem o melhor de sua própria festa. Tomara que em algum momento antes de chegarem ao fim da vida, sejam privilegiadas com o amargo sabor do arrependimento por não estarem sendo mais coerentes com seu coração e menos preocupadas com uma máscara perfeita para exibir socialmente. E assim, possam recomeçar de um modo mais gentil!

Mas sabe o que é o pior de tudo? É quando confundimos gentileza com educação ou com romantismo. Gentileza, minha gente, não é nem educação e nem romantismo. Não se trata de dizer "bom dia", "com licença" ou "por favor". Nem se trata de mandar flores, preparar um jantar à luz de velas ou puxar a cadeira para uma dama se sentar. Tudo isso é lindo, ótimo e quanto mais você fizer, melhores serão seus relacionamentos, sem dúvida. Mas, ainda assim, não se trata de gentileza!

Gentileza é enxergar o outro de verdade. É escutar mais e falar menos. É ponderar no momento em que ele não concorda com você. É não revidar. É não disputar para ver quem fala mais alto. É conseguir "baixar a bola" no momento em que "o bicho tá pegando". Sabe aquela hora que os ânimos estão exaltados, a briga está prestes a começar e você consegue respirar fundo e propor um consenso? E se não der, que ao menos proponha recomeçar a conversa quando estiverem mais calmos?

Gentileza, meu caro, é ser bem mais fiel ao que você sente do que ao seu orgulho, à sua vontade de parecer seguro, autossuficiente e inabalável. Gentileza é, por fim, ser tão gente quanto qualquer outra pessoa, seja ela quem for. Porque, no final das contas, felicidade tem muito mais a ver com o modo como tratamos as pessoas do que podemos imaginar...

Inserida por renatadias000

O amor se aprende
A alegria se constrói
Ser feliz é uma escolha
que cabe somente a cada um de nós.