Rosa Luxemburgo
Rosa Luxemburgo nasceu em Zamosc, na Polônia, então pertencente à Rússia, no dia 5 de março de 1871. Filha de comerciantes, ainda na adolescência, começou sua militância no movimento operário, mas após uma greve geral, em 1889, fugiu da perseguição política, e se refugiou na Suíça.
Em Zurique, ingressou na Universidade de Ciências Aplicadas, onde estudou Ciências Naturais, Matemática, Direito e Economia Política. Em 1892 participou da fundação do Partido Social Democrata da Polônia. Em 1897 defendeu sua tese de doutorado em Direito e Ciências Políticas, intitulada “O Desenvolvimento Industrial da Polônia”. Em 1898 fixa-se em Berlim, onde passou a militar na sociedade democrática alemã. Nesse mesmo adquire a cidadania alemã ao se casar com Gustav Lubeck.
Em 1899 publica um ensaio intitulado “Reforma Social ou Revolução?” Onde critica aqueles que esperam alcançar o socialismo por meio de iniciativas institucionais e pacíficas. Numa crítica a Lenin e Trotsky, que proibiam os partidos de oposição, ela escreveu: "Liberdade somente para os partidários do governo, para os membros de um partido, por numerosos que sejam, não é liberdade. Liberdade é sempre a liberdade daquele que pensa de modo diferente”.
De volta à Polônia, em 1905, para participar da Revolução Russa, é presa. Libertada, depois de quatro meses, retorna à Alemanha. Em seguida publica: “Greve Geral, Partido e Sindicato” (1906) e “A Acumulação do Capital” (1913). Com o início da Primeira Guerra Mundial declara-se contra o conflito e funda a “Liga Spartacus”, uma organização antimilitarista que no ano seguinte se transformaria no Partido Comunista Alemão.
Em 1915 é presa e só libertada em 1918, quando funda o jornal “Bandeira Vermelha” futuro diário oficial do partido, que dirigiu ao lado de Karl Liebknecht. Presa pelas tropas do governo alemão, é assassinada em 15 de janeiro de 1919.