Rosa Ferraz
Rosa Ferraz, mistura de doce e amargo. suavidade apimentada, sutil em escrachar seus pensamentos, não poupa, muito menos ela mesma!
Ao arreganhar aqueles dentes grandes e fortes o que se passava era uma infantilidade.
E toda aquela postura torta e sombra encorpada era passageira.
Gostava de rolar em poeira, e quando via que estava muito sujo se sujava mais ainda. Pedia tragos do que se pode tragar e inventava tanta coisa.
Intrigava a si mesmo o dom de ser tão versátil e de se contradizer tanto.
Quando o corpo era tomado por agonia rezava de forma íntima a Deus e mandava não o seu corpo, mas sua mente parar.
Esperava tanto por tanta coisa.
e esperava com um ar doce de criança e unia tudo que vivia ao seus sonhos de forma literária e fantasiosa.
Nunca almejou por grandes conquistas, mas tinham três que eram projetos de vida.
Quando amuado inventava de ficar quieto, mas logo se perdia na volúpia.
E na solidão era quando se divertia, mas era sempre inquieto e necessitava do prazer mútuo.
Aprendeu a achar o feio bonito.
E quando se depara com o deslumbre torce o nariz.
Rosa F.