Ronaud Pereira
Que estranha e vil satisfação é essa que sentimos quando sabemos que ganhamos mais do que certas pessoas?
Que necessidade tão egoísta é essa de nos sentirmos melhor do que os outros?
Que dificuldade é essa de sermos quem somos com autenticidade e autonomia? Por que se pautar pelo padrão de sucesso alheio?
Por que o conceito que fazemos de nós mesmos se prejudica tanto quando notamos por qualquer motivo que somos piores do que os outros? Por que tamanho desgosto com o sucesso do vizinho?
Que dificuldade é essa que temos de entender que cada um tem o que merece, colhe o que planta, dorme na cama que arruma?
Que cegueira é essa que não nos deixa ver – ainda – que muitas vezes o sucesso alheio é uma imagem construída para consumo externo e que, intimamente, o outro é tão humano quanto nós, teme e se alegra como nós? Todos tem seus momentos de êxtase e seus momentos de miséria. Cada um, e apenas cada um, sabe a dor e a alegria de ser o que é, seja o rei, seja o andarilho.
Não sei a resposta para essas perguntas, mas sei em quem esses sentimentos costumam habitar: Nos pequenos.
A inveja é sentimento de gente pequena.
Convenhamos, conversar com gente que não sabe respeitar seu momento de falar, para dizer suas “vaziedades” é deprimente. Você começa a se perguntar o que está fazendo ali com ela. Por outro lado…
É maravilhoso e muito prazeroso conversar com pessoas que sabem a hora de ouvir, sabem a hora de falar e muito além disso, que sabem O QUE falar. É um dos maiores prazeres da vida conversar com gente inteligente e razoável. Não é???
Ronaud Pereira
Não, elas não vão ler o mesmo livro novamente. Isso acontece, mas não na frequência em que alarda-se acontecer…
Elas também dizem:
É o melhor livro que já li !
Pois claro, foi o único!!!
Está mais do que claro que a vida é feita de tempo e devemos aproveitá-lo ao máximo, sempre, intensamente, bla, bla, bla.
Agora convenhamos, é fácil gritar CARPE DIEM ao mundo quando quem pagam as suas contas ainda são seus pais.
Ronaud Pereira