Ronaldo Moraes
Ah, Mar.... que desagua em verbo intrasitivo.
Este, tão complexo e sem domínio
Que nos enverga à beira de um precipício.
E nada o corrói mesmo em desatino,
Frequente desejo suscita redemoinhos.
Nos sonhos, delicado como em breves assobios.
Realidade, comunga sacrificios.
Imprudente, insensível, em toques de carinho
"Felizardo" eu seria....
Estando em seu caminho.
Eu aprendi que mesmo as coisas ruins são tão importantes quanto as boas. Nada é por acaso, a gente muda tanto quanto as estações, uma mais florida, outra menos cinza, noutra há menos cores que o previsto.. e que se arrepender de ter feito é menos terrível do que nada ter feito. Que os dias passam rápido de mais e que mesmo nas mentiras os dois tem sempre a razão. Que perdoar é a coisa mais difícil e nobre do mundo. Que um cara-cara é mais brutal que encarar a morte. Na verdade, uma viagem em ponto de chegada quando não se sabe se ainda quer voltar... Mas não me refiro ao namoro, mas em nossas amizades. Afinal, qual sentimento seria suficiente pra unir os amigos? Namoro é a amizade em que os confidentes são os personagens de nossas queixas e alegrias, onde os conselhos são criados para si e não para o outro... E que se pode trocar beijos e assim, afagos brotarem e resolverem os problemas até melhor que as próprias palavras e conselhos dados por nós mesmo. A amizade requer menos que isso. Mas prefira o difícil.