Ronald Vernier
Nunca deixe de reconhecer o que as pessoas
fazem de melhor, mesmo que você nunca seja
reconhecido por isso.
Esteja sempre ao lado do seu liderado servindo de apoio, atrás para impulsioná-lo e saia da frente para ele
passar.
As dificuldades são apenas oportunidades que temos de aprender a fazer as coisas de uma maneira diferente de como imaginávamos inicialmente. As possibilidades estão ai soltas no ar, é só pegar.
É errado afirmar que iremos dar 120% de nosso potencial, ninguém dá mais do que tem, a não ser que pegue de alguém.
Ninguém deveria dizer que vai fazer o que não vai fazer. Isso pode fazer com que do outro lado alguém erre pelo fato de ter acreditado em você.
PARA SUPERARMOS AS DIFICULDADES, QUE APENAS DIFICULTAM O CRESCIMENTO E IMPÕE LIMITES EM NOSSAS ATITUDES, PENSAR “GRANDE”, DENTRO DE UMA REALIDADE FACTÍVEL, PODE SER O CAMINHO PARA SERMOS CRIATIVOS A TAL PONTO, QUE “NADA” SEJA OBSTÁCULO E QUALQUER DIFICULDADE ENCONTRADA SE TRANSFORME EM OPORTUNIDADES PARA DESENVOLVERMOS NOSSO POTENCIAL E ASSIM SUPERARMOS NOSSOS LIMITES E ALCANÇARMOS NOSSOS OBJETIVOS.
No ambiente corporativo, o racional, a melhor técnica, o maior conhecimento, são essenciais, mas ainda habilidades comuns, por isso continuo acreditando que somente as pessoas, seu lado pessoal e não racional é capaz de fazer a diferença em meio a tantos iguais.
A aptidão de uma pessoa é nata, uma habilidade pessoal que não pode ser inserida ou tirada, porém pode ser moldada, lapidada, refinada, e melhor explorada de forma que extrapole uma energia única e fazedora da diferença.
Inacreditavelmente ainda existe a gestão pela técnica do caos. Pseudo gestores que insistem em querer extrair o melhor das pessoas, lembrando-as a todo momento o que elas têm a perder e não o que elas podem conquistar através de seu trabalho. O liderado precisa ver em seu gestor um meio, e não a possibilidade de um fim.
Interessante ver como a vaidade afeta a memória. Para alguns, tão fácil quanto falar e compartilhar suas conquistas é esquecer quem os levou até elas, assim como é difícil reconhecer que nada teria acontecido sem estes, hoje esquecidos, que um dia foram essenciais em suas vidas.
As vezes as pessoas querem uma oportunidade de fazer as coisas de uma forma diferente, reparando erros cometidos, vivendo o que não foi foi vivido. Anseiam por uma oportunidade de fazer as coisas de uma maneira diferente. As vezes a oportunidade desejada chega, mas novamente a deixamos escapar, por estarmos imperceptíveis a elas, o que de fato acaba determinando nossas escolhas, e então validamos a ideia de que não se pode ter tudo o que se quer. É como diz o poeta: a cada escolha uma renúncia. Portanto cuidado com suas escolhas, cuidado com suas percepções, pois a natureza é direta e você pagará ou lucrará o preço por suas escolhas.
Lidar com a saudade não é nada fácil. Há dias que tudo conspira a favor das lembranças e fica difícil lidar com tudo ao nosso redor.
Não sou do tipo saudosista, que gostaria de voltar a viver o que já foi vivido. Prefiro viver coisas novas lembrando do que foi vivido, pois acho que desta forma aprendo com minhas memórias, validando o que precisa ser validado, excluindo o que precisa ser excluído, reparando o que o tempo ainda me permite, pelo menos tentar conseguir reparar.
Neste processo agucei meu sentido de gratidão, consegui validar poucas amizades, deixei partir o que queria que ficasse, tentei excluir “algumas magoas”, e reparar “algumas falhas”, reconheci alguns erros e aceitei que errar faz parte.
Me concentro mais no hoje, pois é super possível viver coisas novas com as mesmas pessoas, assim como é muito bom fazer as mesmas coisas com novas pessoas, porém agora mais velho, um tiquinho mais vivido, enxergo melhor o que não conseguia ver e não me esforço muito para querer ver tudo. Se errar...foi sem querer.
Neste processo me tornei mais eu novamente, por isso ainda sigo preso as minhas memórias, não querendo viver o que já vivi, mas lembrando sempre de tudo o que já foi vivido, além de estar feliz com a maioria das novas memórias que construí, mesmos que as vezes uma dorzinha apareça bem lá no fundo.
Espero que as pessoas olhem para suas lembranças, para refletir sobre o que se deve tentar validar, excluir e reparar, de forma a permitir que seja mais feliz o “Novo que irá construir”.
Sempre que alguém se vê encurralado, sem perspectiva de saída, haverá alguém que observa e inesperadamente abrirá uma porta que você desconhecia.
No mundo corporativo é assim que problemas se tornam oportunidades, oportunidades se tornam produtos ou serviços, imersos num ciclo infinito.
Já na vida como ela é, isso se chama caridade.
A questão complexa saber aproveitar uma e praticar a outra.