Romara Magalhães
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O que nos faz sagrados?
O amor que incentiva, transcende, espera, coopera, sorri, chora e perdoa.
Ele partiu.
E eu?
Parti-me.
Quantos corações cabe em teu peito?
Somos um e somos muitos.
Sol num céu azul de primavera.
Tira seu azedume do meu caminho que eu gosto é de doçuras.
Teu corpo, meu oratório de amor sagrado e profano.
Minha prece de amor é não morrer sem que meu corpo tenha sido desenhado pela poesia tua.
Teu olhar, meu girassol de amor.
Você é meu poema vivo de amor sagrado e profano. Um amor de almas antigo e sempre renovado.
Nosso amor tem cheiro de pitanga ao luar.
Fui chamar o amor, sussurrei teu nome.
O amor abre suas asas sob a imensidão azul do mar enluarado.
Se não te vejo um bocadinho todos os dias para uma troca de palavras, morro... de uma saudade semelhante a que as flores tem do sol nos dias opacos de inverno, meu amado e Senhor.
Sou tua em saudade, sonhos, montanhas, mares, palavras, pele e alma.
E nada mais.
Te quero meu.
Me faço tua.
E só.